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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Como será o Google Campus em São Paulo?

Recebemos uma cartinha da Bridgette Beam, Gerente do Programa de Parcerias da Google for Entrepreneurs. Ei-la logo abaixo ;)  Entramos em contato para saber mais detalhes e quem “respondeu” foi um assessor de imprensa. Veja embaixo da cartinha.

Campus São Paulo, uma casa para as startups brasileiras

Brasileiros são empreendedores por natureza. Apesar dos muitos obstáculos e da comum falta de recursos, eles conseguem superar desafios, inovar e construir grandes negócios. Hoje, esse empreendedorismo nato é especialmente verdadeiro no setor de tecnologia. Em todo o país, diversas startups estão criando novos produtos, gerando vagas de trabalho e transformando a experiência dos usuários na internet e em plataformas móveis, muitas vezes, em escala global. Nós acreditamos que este é apenas o começo. Por isso, estamos entusiasmados em anunciar que a cidade de São Paulo será a casa do nosso próximo Campus Google!
Os campi são espaços do Google nos quais os empreendedores aprendem, se conectam e fundam empresas de alto impacto, que podem mudar o mundo. No Campus São Paulo, eles receberão orientação e treinamento de integrantes da comunidade local de startups, incluindo profissionais experientes e especialistas do Google. Os empreendedores também terão acesso à internet banda larga e a um ambiente de trabalho propício ao surgimento de grandes ideias.
O Campus São Paulo entrará para a família do Google for Entrepreneurs e fará companhia aos campi de Londres (Inglaterra), Tel Aviv (Israel) e ao recém-anunciado Campus de Varsóvia (Polônia). Por isso, os empreendedores brasileiros também se beneficiarão das outras redes de startups que fazem parte da Google for Entrepreneurs.
Do Projeto Loon, que ajudou a conectar uma escola rural no Piauí pela primeira vez à internet, ao Google Launchpad, um programa de treinamento exclusivo que está sendo realizado esta semana no Rio de Janeiro, o Google está comprometido a estimular a inovação em todo o Brasil. O país já abriga startups incríveis, como EasyTaxiContaAzulGetNinjas e KeKanto, e estamos confiantes que o Campus São Paulo dará apoio e ajudará a fomentar a próxima geração de grandes empreendedores brasileiros.
Estamos ansiosos para abrir as portas e começar o trabalho com as startups em 2015! Fique ligado para mais novidades sobre o Campus São Paulo.
Bridgette Beam, Gerente do Programa de Parcerias da Google for Entrepreneurs.
Como exatamente funcionará o Campus? Você pode dar mais detalhes de programas, planejamento, etc?
O Google Campus oferecerá:
  • Conhecimento: mentorias e treinamentos;
  • Infraestrutura:  wifi gratis, espaço de co-working, salas de reunião e escritórios;
  • Conexões: oportunidade de encontrar parceiros, co-fundadores potenciais e investidores;
  • Eventos: eventos que possam beneficiar o ecossistema serão bemvindos ao Campus.
Para conhecer melhor, vale ver o site do Campus de Londres (www.campuslondon.com)
A ideia é trabalhar com novas startups, com startups já estabelecidas, capacitar empreendedores?
A ideia é atender ao ecossistema como um todo.
Houve algum investimento nisso? De quanto, como?
O investimento será na infraestrutura do Campus. Os valores são confidenciais.
- See more at: http://startupi.com.br/2014/07/entrevista-como-sera-o-google-campus-a-casa-das-startups-em-sao-paulo/#sthash.FGqyD4n5.dpuf

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Google ultrapassa Apple em marca mais valiosa.

Depois de três anos como marca mais valiosa do mundo, a Apple perdeu a liderança e agora o posto pertence ao Google. O ranking é da agência Millward Brown, que elabora a lista chamada Top BrandZ anualmente.
De acordo com o relatório o Google teve um belo aumento, de 40%, atingindo uma marca no valor de US$ 158,84 bilhões. Vale ressaltar que o valor da marca é completamente diferente do valor de mercado da empresa. O primeiro é calculado levando em conta tanto o desempenho financeiro da empresa quanto sua influência entre os consumidores.
Segundo a Millward Brown, os investimentos do Google em inovação, como o Google Glass, em inteligência artificial e suas novas parcerias, ajudaram muito a marca a elevar seu valor.
Boas notícias para o Google, más para a Apple, que viu o valor de sua marca cair 20% e chegar a US$ 147,88 bilhões, mas continua em segundo lugar. Na sequência vem a IBM, valendo US$ 107,54 bilhões; Microsoft, valendo US$ 90,19 bilhões; McDonalds, com US$ 85,7 bilhões; e Coca-Cola, com US$ 80,6 bilhões.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Dica! Novo edital do Startup-Up Brasil sai amanhã.

“O programa não é só uma série de editais, mas um conjunto de iniciativas que visam ao melhoramento de um ecossistema, em seus vários setores, especialmente TICs e Internet”, pontuou o Secretário Virgílio Almeida, representando o Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI) logo no início de um encontro do Start-Up Brasil que acontece esta tarde na FIESP.
O motivo do encontro foi apresentar para a imprensa duas startups que já participam do programa (a Intoo e a LoveMondays), um balanço com resultados do que vem sendo feito e ainda anunciar que amanhã (quarta-feira, 28 de maio de 2014) será publicado no Diário Oficial um novo edital para seleção de startups. Almeida frisou a participação de outros Ministérios e agências no programa, bem como o contexto do programa TI Maior, que contempla outros públicos com outras necessidades.
Atualmente, 78 startups nacionais (de Norte a Sul do país) e 10 estrangeiras, distribuídas em 15 segmentos de atuação, estão sendo aceleradas em uma das 12 aceleradoras credenciadas ao programa. Destes projetos, quando aprovados, 85% já tinham ao menos um protótipo em funcionamento. “Quando entramos no programa, a gente mal tinha um protótipo, a gente só achava que ia ter algo. Hoje a gente funciona, já movimentamos bastante, temos depoimentos de clientes que conseguiram, por meio da nossa plataforma, diminuir o custo de seus financiamentos em até 40%”, contou Arthur Farache, co-fundador e CEO da Intoo. Na próxima semana, a Intoo está indo para os Estados Unidos participar da final mundial de uma competição de tecnologia financeira.
Além de Almeida, também se pronunciaram no encontro o titular das Políticas de Informática, Rafael Moreira (que falou sobre um grande Demo Day do Start-Up Brasil que está sendo planejado para acontecer em meados de setembro deste ano em San Francisco) e Vitor Andrade, gerente de operações do programa, que veio representando Felipe Matos, o diretor de operações, que está em missão no Vale do Silício. Andrade frisou a quantidade e qualidade de propostas de startups encaminhadas para o programa.
Como já anunciamos há algumas semanas, o primeiro edital, que teve duas chamadas no ano passado, não vai mais valer. Desta vez, há um novo edital, com novas regras – e também será usado em duas chamadas. As inscrições estarão abertas por 45 dias e, após divulgação dos selecionados, há um prazo de 60 dias para cada startup selecionada formalizar um acordo com uma das 12 aceleradoras. O que está previsto que vá mudar, de acordo com gestores do programa:
  • soluções inovadoras que tenham software, hardware ou serviços de TI como elemento chave;
  • o prazo máximo de funcionamento das empresas interessadas em serem contempladas aumentou de 3 anos para 4 anos de atuação;
  • brasileiros que residam há 3 anos no exterior poderão submeter startup estrangeira;
  • agora, o programa (que é uma Parceria Público-Privada) vai ser divulgar mais explicitamente que empresas de hardware também podem participar (pelo edital anterior, a participação era possível, mas agora o programa conta com aceleradoras mais voltadas para hardware e dispositivos);
  • startup que já foi acelerada em aceleradora que esteja qualificada ao programa Start-Up Brasil não poderá mais ser contemplada (foi um dos pontos criticados no edital anterior);
  • o programa vai chamar mais atenção para o fato de que há fases e prazos específicos para seleção da banca avaliadora (sob responsabilidade do CNPq), depois das aceleradoras (que terão 60 dias para firmarem, ou não, contrato com as startups que foram aprovadas pela banca, considerando a ordem de preferência indicada pelas startups, mas não necessariamente contemplando);
  • startups poderão indicar até 6 aceleradoras para as quais pretendem entrar (em ordem de preferência);
  • o formulário de inscrição será mais amigável, com um tutorial mais parecido com uma simulação ou pré-proposta – inclusive com opções objetivas (selecionáveis).
Post Original: http://startups.ig.com.br/2014/start-brasil-abre-edital-para-inscricoes-de-startups-amanha/

quarta-feira, 14 de maio de 2014

HandTalk, startup alagoana ganha mais um prêmio.

“Se juntarmos os investidores aqui na sala, temos mais de R$ 1 bilhão em capital”, brincou Carlos Kokron, diretor da Qualcomm Ventures, o fundo de investimento da Qualcomm, antes de abrir o evento da QPrize.
E, de fato, haviam muitos investidores atentos a cada empreendedor e a cada ideia apresentada lá. O interesse era tanto que o evento se estendeu por mais de 4 horas, onde apenas 8 startups se apresentaram. Com pitches longos e sessões de perguntas ainda mais longas, os investidores queriam saber o máximo de cada empresa.
Não era por acaso. Além da premiação da Qualcomm, muitos empreendedores pareciam confiantes na possibilidade de um aporte extra. Mas é claro que o prêmio também merece destaque – o vencedor dessa etapa regional recebeu US$ 100 mil, além de um convite a ir para a etapa final, em San Francisco, onde o vencedor global receberá mais US$ 150 mil em investimento conversível.
Desta vez, o vencedor foi a Hand Talk, uma startup que faz um trabalho muito legal: eles convertem textos para Libras, a linguagem brasileira de sinais. Muita gente não sabe, mas pessoas que nascem surdas, normalmente não conseguem ser alfabetizadas em português e, por isso, não conseguem ler ou escrever — e o trabalho da Hand Tal ajuda a incluir essas pessoas na sociedade. Thadeu Luz, co-fundador da empresa, conseguiu convencer o júri dessa ideia, e afirmou que o próximo passo da empresa é escalar para traduzir para as outras 200 linguagens de sinais existentes no mundo.
Haviam também várias outras boas startups realizando negócios interessantes, e que vale conhecê-las. Veja abaixo:
qprize-3
Wiki4Fit Aplicativo que distribui conteúdo (treinos, dicas e vídeos) para praticantes de atividade física em academias, empresas condomínios, clubes, parques, casas e por personal trainers. Utiliza recursos de Gamificação, APP, mobile e GPS para gerar B.I. Em breve pretende lançar também uma versão B2C.
Funnely Startup com o objetivo de impulsionar lojas de e-commerce. Inclusive, são parceiros do Facebook, e garantem que possuem recursos para melhorar, aproveitar e direcionar melhor os anúncios dentro da rede social.
Snapp  Serviço para ajudar qualquer usuário leigo a criar seu próprio aplicativo. Na demonstração que eles apresentaram, realmente parecia possível poder criar aplicativos de forma variada e simples utilizando a plataforma. Além disso, se o usuário quiser evoluir sua criação, ele pode comprar o código do aplicativo criado no Snapp.
Goldark Plataforma de backend para aplicativos. Segundo eles, hoje é muito difícil fazer o backend de um app, e se gasta mais tempo nisso do que desenvolvendo o aplicativo. Por isso, a proposta  da empresa é centralizar todas as ferramentas e conhecimentos necessários em sua plataforma. O usuário não precisa ter conhecimento sobre diversos assuntos para utilizar Backend – apenas saber trabalhar com a Goldark.
Dna Shopper Serviço que desenvolve aplicativos para shopping centers. Além de da criar o app, eles são capazes de obter uma série de informações e conhecimento dos usuários  e transformar isso em inteligência de mercado para os estabelecimentos. O mercado que eles visam, por enquanto, é o brasileiro, que tem mais de 500 shoppings.
Survmetrics Serviço de pesquisas online que acredita sair na frente de seus concorrentes por ter foco e bastante esforço voltado a experiência do usuário. Com isso, a empresa afirma que consegue 34% a mais de engajamento que a SurveyMonkey, por exemplo.
Patagonic Labs Laboratório de inovação que cria diversos tipos de soluções tecnológicas em hardware e software com foco em M2M (máquina a máquina). Entre os produtos de seu portfólio estão a WeHaus, de automação residencial, e a Smart Energy, de controle inteligente de energia.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Startup Weekend Aracaju de 30 maio a 01 de junho.




O Startup Weekend é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto com 
missão de inspirar, educar e dar suporte a indivíduos, equipes e comunidades. 

O evento é uma 
competição de startups que ocorre em 54 horas de muita ação. Ao longo dos três dias de trabalho 
os participantes são encorajados a ter boas ideias, validá-las, construir o modelo de negócios, 
desenvolver um protótipo e realizar uma apresentação para uma banca avaliadora.
Mais informaçãoe, bem como, inscrições no site oficial: http://aracaju.startupweekend.org/



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Atendimento ao cliente: Sentir-se acolhido e recebido por uma pessoa, esse é o desejo.

por Cláudio Barbosa, gerente de soluções da Genesys
Se existe uma coisa que todo mundo sabe, mas que ninguém põe em prática é o mantra do “atendimento de excelência” ao cliente. Tenho certeza que a sua empresa sabe que é preciso. Certamente existem na sua organização processos para que a excelência seja um valor percebido. OK, talvez você não tenha as ferramentas tecnológicas necessárias, mas certamente você deve ter um processo para isso.
Então, por que muitas vezes não funciona como esperamos?
Porque as empresas ainda não aprenderam que é preciso promover uma experiência ao cliente. Quando o cliente entra em contato com a empresa, ele quer mais do que ser ouvido, e ter seu problema resolvido: ele quer que o atendente se engaje na história que ele tem para contar, no problema que ele precisa resolver. Em última análise, quer sentir-se acolhido e recebido por uma pessoa que está do outro lado da linha, escutando-o de fato.
E é aí que entra um elemento de gestão essencial para proporcionar essa experiência ao cliente: é preciso transformar o atendente em um agente da experiência do cliente. Esse profissional deve ser instrumentalizado para prover ao cliente a escuta necessária que transforma um atendimento regular em uma boa história da marca para ser contada a outras pessoas. E isso se faz com os recursos tecnológicos certos, com treinamento e certo nível de autonomia ao profissional que trabalha em atendimento.
Em última instância, além de investir em tecnologia e recursos técnicos, é preciso apostar nos recursos “humanológicos”. E são três as dimensões essenciais que devem ser trabalhadas dentro deste contexto: conscientização, motivação e empoderamento.
O primeiro passo é conscientizar o profissional de que o trabalho dele é de importância vital para a empresa: afinal, ele personifica a sua marca. Cabe a ele a responsabilidade de dar à sua marca uma personalidade humana, de emprestar-lhe características positivas ou negativas, que motivem a empatia do outro, ou não. Vários estudos mostram que, por exemplo, os clientes valorizam outras coisas além da resolução do problema em si, como a forma com que foram ouvidos, compreendidos e ajudados por quem os atendeu. Isso dá pistas importantes do perfil deste profissional: ele precisa ter uma boa escuta, empatia, enfim, ter a capacidade de manter um diálogo com o cliente, já que a dimensão emocional desse processo é determinante para todo o resto.
O segundo elemento é a motivação – aqui não no sentido de incentivá-lo a uma determinada ação, mas de dar motivo, de mostrar ao profissional o impacto do seu trabalho em toda a organização. Quando sabemos os motivos pelos quais estamos desempenhando determinada tarefa, certamente nosso desempenho e aplicação em fazê-la é muito maior. Por conta disso, as empresas devem definir não somente as tarefas do agente de atendimento, mas sim, sua missão dentro da organização.
Por último, mas não menos importante, é preciso empoderar o agente de atendimento. Sim, é preciso que ele tenha poder para tomar decisões que podem mudar totalmente o curso de ação junto ao cliente, envolvendo se necessário, outras áreas da empresa, e tomando à frente do processo de resolução problema. Em última instância, aquele fatídico momento em que o cliente pede para falar com o “supervisor” ou “responsável” não pode acontecer: isso, além de desautorizar o profissional do outro lado da linha, deflagra a sua situação de impotência em solucionar um problema que deveria, sim, receber uma resposta durante o atendimento.
Na verdade, fornecer ao cliente uma experiência memorável está relacionado ao papel do agente de atendimento na organização: humano ou máquina? Profissional empoderado ou atendente exausto. Você, como gestor, é quem decide.

Post original: http://startups.ig.com.br/2014/o-atendimento-morreu-viva-experiencia-cliente/

terça-feira, 29 de abril de 2014

Maceió recebe o DEMO BRASIL.

TAMANHO DO TEXTO A - A +

Nordeste recebe edição do Demo Brasil para fomentar startups

Evento terá pitches, palestras, painéis, depoimentos de empreendedores e presença de investidores

Da Redação - 28/04/2014
Mais que um evento de startups, Demo mostra tendências e conecta empreendedores e investidores (Foto: Divulgação)
A cidade de Maceió recebe, entre quarta e quinta-feira, a primeira edição da Demo Brasil - Nordeste. O evento terá pitches de startups da região, palestras, painéis, depoimentos de empreendedores e rodadas de negócios com investidores.

As 12 startups mais bem colocadas na Demo garantem a participação, pitch e estande na edição nacional da Demo Brasil, que acontecerá em junho no Rio de Janeiro (RJ). A vencedora terá os gastos de passagem, estadia e alimentação custeados e um período de aceleração na 85Labs, em Fortaleza (CE).
A Demo foi criada há 24 anos, no Vale do Silício (EUA). Posteriormente, chegou a países emergentes, como Brasil, China, Cingapura, Índia e Rússia. Mais que uma conferência de startups, a Demo funciona como uma plataforma para anunciar tendências, tecnologias emergentes e ainda serve como um ponto de encontro entre empreendedores e investidores. Para se ter uma ideia da importância da Demo, dentre as empresas que usaram a plataforma nos EUA estão nomes como Skype e Netscape.
A diretora de redação da Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Sandra Boccia, será a moderadora do painel "O mercado brasileiro de startups e investidores-anjo", que acontece no primeiro dia do evento. Participarão da sessão Guilherme Junqueira de Farias, da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Maria Rita Bueno, da Anjos do Brasil, e João Kepler, empreendedor e investidor. As palestras e painéis da Demo Brasil Nordeste abordarão ainda temas como vendas, empreendedorismo feminino e programas de fomento para startups, além de outros assuntos.
Os interessados em comparecer à Demo Brasil - Edição Nordeste podem garantir presença neste link. A entrada no evento custa R$ 150, com meia-entrada para estudantes. Mais informações no site da Demo Brasil.
POST ORIGINAL: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/04/nordeste-recebe-edicao-do-demo-brasil-para-fomentar-startups.html

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Semana Global do Empreendedorismo 2014 em Sergipe. Para marcar na agenda!


  
A SGE 2014 acontecerá no período de 17 a 23 de novembro. De acordo com o coordenador da SGE em Sergipe, Felipe Baptista, o objetivo do Conselho é manter o foco no planejamento para adquirir preparo e atingir o próximo nível. “Nossa meta é angariar o maior número de parceiros para a causa. Para isso, convidamos os empresários, representantes de municípios, profissionais liberais, dirigentes de classes e demais interessados”, observa.

Além dos números, a SGE em Sergipe conquistou destaque pelo desempenho.  O evento foi bem avaliado pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje). Devido ao acontecimento, o coordenador da Semana em Sergipe, Felipe Baptistafoi escolhido para coordenar a Semana Nacional junto à Conaje.

O evento de 2014 já conta com institutos aliados como a Endeavor, Androtec, Sebrae, Anjos do Brasil, Junior Achievement, Ashoka, Atermisa e a AliançaEmpreendedora.


Semana Global

A Semana Global do Empreendedorismo (SGE) é um movimento mundial que busca fortalecer a cultura empreendedora conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender. Sempre no mês de novembro, o evento com diversas atividades realizadas em mais de 150 países, milhares de organizações e milhões de pessoas.

No Brasil a organização anfitriã é o Instituto Empreender Endeavor. Desde 2008 o Instituto auxilia na coordenação dos demais parceiros e na realização de todo o suporte necessário para a viabilização da SGE no País. Além disso, conta com mais oito organizações-chave, que juntas formam o Conselho Nacional.

As finalidades do movimento são concentradas em um tripé: capacitar, inspirar e conectar. Na capacitação, os participantes são auxiliados por meio de oportunidades de capacitação onde crença se define na possibilidade de realização.  No primeiro atributo, ferramentas são oferecidas para que a pessoa supere obstáculos e realize sonhos.

A inspiração se concentra nas histórias e lições de empreendedores. Através dela, acredita-se que a maior fonte de inspiração resulta em causas maiores e melhores. Já a conexão consiste em interligar pessoas que fomentem mudanças e um ambiente empreendedor no Brasil e no mundo. Seu lema se baseia na conexão do sonho de um mundo melhor à realidade.

No Brasil alguns empresários de sucesso apoiam a causa como: Luiza Helena Trajano, empresária e presidente do Magazine Luiza, Luiz Seabra, fundador da Natura, Oscar Metsavaht, criador da marca Osklen, entre outros.  Internacionalmente o movimento tem o apoio do presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, da secretária de Estado americana, Hillary Clinton e do príncipe Charles.

POST CJE SERGIPE

terça-feira, 15 de abril de 2014

15 anos da Conaje. E quem nos representou foi o CJE Sergipe


A Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) completa 15 anos de existência em 15 de outubro de 2014, mas as comemorações já iniciaram. Durante esta semana, os membros da Conaje de todo o país participam de reuniões e eventos em Brasília (DF). Além da agenda de compromissos, haverá homenagem a realizar-se em sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados na manhã desta quinta-feira (03), às 9h, onde também será celebrado o Dia da Indústria.

Autor da sessão, o deputado federal André Moura (SE) convidou o Conselho de Jovens Empreendedores de Sergipe (CJE-SE) da Acese para participar deste reconhecimento. O presidente do CJE e conselheiro da Conaje, Danilo Barreto (foto),participa deste momento de importância para o conselho. Segundo o presidente, a homenagem é o resultado do trabalho de jovens empreendedores e empresários que não medem esforços para empreender e transformar o Brasil. “É um momento muito importante. Fazer parte da Conaje uma satisfação e um orgulho para nós que fazemos parte do CJE. Por esses trabalhos desenvolvidos, a Confederação será merecidamente reconhecida”, pontua.

Danilo também agradece ao deputado federal pela autoria. “Nós do CJE estamos gratos pelo prestígio e por enxergar uma entidade que aglutina jovens empreendedores e empresários de todo o Brasil. É através da Conaje que podemos unir forças e fazer um Brasil mais justo e empreendedor”.

O trabalho da Conaje é fundamental para a classe empresarial. Nesses 15 anos de atuação, consolidou projetos e desenvolveu ações de forma ajudar e construir um melhor ecossistema de negócios para os jovens empreendedores e empresários do País.

De acordo com o diretor jurídico do CJE, Saulo Álvares, o Conselho tem adquirido respeitabilidade ao longo dos anos por conta do trabalho realizados. “Junto à Conaje ganhamos visibilidade não apenas a nível nacional, mas internacional. Não veria o CJE desvinculado do movimento nacional da Conaje. Sem isso estaríamos enfraquecidos. Espero que cada vez mais possamos nos alinhar aos projetos da Confederação e aplicá-los em Sergipe também”, ressalta.

A sessão solene conta com a presença de diretores e conselheiros da Confederação, além de representantes de movimentos de jovens empreendedores filiados à Conaje.

CACB MilO CJE também se faz presente no 1º Fórum Nacional CACB Mil. A Conaje é uma das instituições apoiadoras do Fórum, que iniciou ontem (02) e segue até esta quinta-feira (03), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). Organizado pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), o evento tem a presença do presidente da Conaje, Rodrigo Paolilo, e demais diretores e conselheiros da entidade.

Transmissão na TV CâmaraA sessão solene na Câmara dos Deputados, que vai homenagear os 15 anos da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), será transmitida pela TV Câmara nesta quinta-feira (3), a partir das 9 horas. Os interessados podem acompanhar pelos diversos canais da TV nos estados. O ideal é conferir em qual canal a programação da TV Câmara é transmitida em seu estado. Existe ainda a opção de acompanhar pela internet, por meio do link: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/

ConajeÉ uma entidade representativa do empreendedor jovem no Brasil. Pautada em valores como empreendedorismo, ética, espírito jovem, interdependência, pluralidade, patriotismo, transparência e colaborativismo, a Conaje desenvolve seu trabalho por meio de ações que fortaleçam o empreendedorismo, sobretudo as geridas por jovens. Atuando sob três pilares – capacitação, relacionamento e representatividade – a Conaje reúne, por meio de núcleos regionais de movimentos jovens de 22 estados brasileiros, mais de 36 mil jovens empresários e empreendedores ligados direta ou indiretamente à instituição.

Através de seus projetos desenvolvidos em parceria com os movimentos estaduais e locais, a Conaje trabalha constantemente na formação de empreendedores, promove e articula, ainda, ações de networking, estimulando o fortalecimento de uma rede de jovens empresários espalhadas por todo o Brasil, além do intercâmbio com movimentos jovens empresariais internacionais, sobretudo no Bloco Mercosul, na Federação Iberoamericana de Jovens Empresários (FIJE), nos países lusófonos e na Aliança dos Jovens Empreendedores do G20 (G20 Young Entrepreneurs’ Alliance).
 Post Original: http://cje-aju.org.br/noticias/cje-representa-sergipe-nos-15-anos-da-conaje

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Startup voltada para facilitar a vida de quem faz concursos públicos. Conheça!

Diego Araújo acaba de lançar no mercado a Concursare, plataforma que pretende ajudar nos estudos de candidatos de concursos públicos (Foto: Divulgação)
No setor de educação há seis anos, Diego Araújo acaba de lançar no mercado a Concursare, uma plataforma que pretende facilitar a vida de quem tenta passar em um concurso público. São videoaulas de diversas disciplinas exigidas nos editais públicos, com duração variável. “Se for preciso uma hora para explicar um tema, a aula terá uma hora. Se for preciso 15 minutos, ela terá 15 minutos”, diz o empreendedor.
Para lançar a ferramenta, disponível através de aplicativo para iOs e Android integrado ao site na internet, Araújo se inspirou na famosa – e consolidada – plataforma de filmes e séries Netflix. Assim, se um aluno começar a assistir uma das aulas em casa, no computador, e parar na metade, pode continuar do exato ponto em que parou, mesmo que esteja em outro dispositivo – no celular, por exemplo. Além disso, o sistema otimiza o acesso ao oferecer sugestões de vídeos com base no que o usuário já assistiu.
  No mercado desde abril, a Concursare tem 120 videoaulas disponíveis para os assinantes da plataforma, que pagam R$ 24,90 por mês. Mais 100 devem ser disponibilizadas nos próximos meses, segundo Araújo. A expectativa do empreendedor é encerrar o ano com 100 mil usuários.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Curte e Compartilhe poderá sair do Facebook

O Facebook anunciou na última quinta-feira, 10, que irá limpar o seu News Feed com algumas mudanças para reduzir a incidência dos conteúdos de qualidade duvidosa.
Um dos primeiros a serem afetados serão os posts de “Like-baiting”, mais conhecidos como “pedintes de likes”. Postagens que pedirem explicitamente para o usuário curtir um post, ou fizer brincadeiras do tipo “se prefere X, curta; se prefere Y, compartilhe”, serão removidos do News Feed das pessoas.
Conteúdos muito repetido também não terão vez. O Facebook percebeu que algumas páginas subiam as mesmas fotos e vídeos várias vezes, e as pessoas consideravam essas repostagens como cada vez mais irrelevante. Por isso, aparecerão cada vez menos nos Feeds das pessoas.
O novo algoritmo também se esforça para reconhecer spams, principalmente os que levam as pessoas a site que têm apenas propagandas. Segundo a rede social, depois que eles fizeram a melhoria, seus usuários se sentiram mais seguros e começaram a clicar 5% mais em links para sites fora do Facebook.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A nova cara do Dropbox

Na última quarta-feira, a Dropbox anunciou uma série de novidades interessantes e que mostram os objetivos da empresa. Anunciaram novidades sobre seu aplicativo de email, um projeto para integrar softwares de terceiros, outro aplicativo para fotos, e ainda fizeram grandes mudanças na sua estrutura de líderes.
Uma das principais novidades foi o lançamento do Mailbox, hypado aplicativo de email, para Android e Mac OS X. O serviço nasceu independente, mas, quando completou seu primeiro aniversário de um mês, em março do ano passado, foi vendido à Dropbox. Nessa época, haviam mais de 1,25 milhão de pessoas na fila para baixá-lo para iOS.
O legal do aplicativo é a sua interface, que permite arquivar, excluir, salvar e organizar e-mails facilmente ao utilizar gestos simples e intuitivos. Mas o pulo do gato é a inteligência dele, que passa a entender automaticamente como você lida com determinados e-mails e já organiza-os automaticamente.
Project Harmony
Outra novidade interessante da Dropbox foi o Project Harmony. O sistema permite a edição colaborativa em serviços de terceiros, como a Microsoft Office. É como se ele trouxesse recursos do Google Docs para o Word, por exemplo.
Algumas das promessas/desafios do Harmony são bem interessantes: o projeto quer permitir que pessoas utilizando diferentes versões do Microsoft Office ou Dropbox, em até sistemas operacionais diferentes, consigam trabalhar juntas sem problemas.
Considerando o número de empresas que utilizam o pacote Office, o potencial do serviço é enorme. O projeto ainda não está pronto e não tem data de lançamento, mas a expectativa é que ele seja lançado ainda neste ano.
Outra novidade anunciada pela Dropbox foi o Carousel, um aplicativo para facilitar o compartilhamento de fotos e vídeos com seus contatos. A proposta é organizar mídias de forma sincronizada entre diversos dispositivos.
Os arquivos podem ser ordenados por datas, eventos ou situações. Para compartilhar uma foto com alguém, você a seleciona e escolhe se quer enviar por email, telefone, ou nome de seu contato.
Além disso, todas as fotos do seu celular passam a serem armazenadas em sua conta do Dropbox. Para incentivar essa integração, o app oferece 3 GB de espaço extra no Dropbox aos usuários que instalarem o Carousel.
O aplicativo já está disponível para Android e iOS.
Novas lideranças
A imprensa norte-americana diz que o Dropbox está se preparando para abrir IPO este ano. Por isso, não só anunciaram as várias novidades. Chamaram Condoleezza Rice, secretária do Estado dos EUA, para integrar sua diretoria. Ao mesmo tempo, segundo o The Wall Street Journal, Sujay Jaswa, que era vice-presidente da companhia, passa a assumir o cargo de CFO.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Startup promete mostrar melhor caminho ate investidores

Bambuzza é uma startup que tem nome de gênero de planta, a bambusa, que se refere a bambus que tendem a crescer mais rapidamente que outras plantas. A empresa quer se justificar pelo significado e ajudar startups a crescer com igual velocidade acelerada por meio de uma rede que as conecte com investidores dispostos a colocar dinheiro em negócios inovadores.
A plataforma funciona com curadoria. As empresas interessadas em entrar na rede fazem uma inscrição online e curadores especialistas escolhem, a partir dessa inscrição, as startups com maior potencial de crescimento. O curador que escolheu a empresa vira um tipo de mentor da mesma e ajuda a startup a criar um pitch, um sumário e um modelo de negócios.
Gregorio Kelner, um dos fundadores do negócio, falou com o Startupi sobre a empresa. A plataforma com informações das empresas ainda não está no ar, mas o sócio-fundador diz que em até dois meses o acesso para ver os pitches das empresas e os sumários sobre elas já estará aberto no site. O “business fund” é privado, explica o empreendedor, são informações exclusivas apenas para investidores.
Veja abaixo oos destaques da entrevista por telefone feita com Kelner.

Usuários

Em um mês desde que abrimos as inscrições, temos 150 startups inscritas.

Copycat

A Bambuzza não é uma Copycat. Tem a americana Gust que é parecida, mas não igual. Várias empresas fazem uma coisa parecida, mas a questão do curador não existe em nenhuma delas. Os quatro sócios da empresa trabalhavam em bancos de investimento e vimos que o foco deles é em pequenas empresas, mas o problema é que o acesso a essas empresas é difícil e ainda mais em empresas que não são digitais, como dos ramos de biotecnologia e agronegócio, que são áreas que queremos cobrir. Nossa ideia é facilitar o acesso a informações das empresas.

Faturamento

A empresa que tem sumário no site só paga uma comissão de 5% em caso de funding bem sucedido. A empresa inscrita também assina um termo de exclusividade com a empresa e se ela estiver negociando antes com um investidor, ela avisa para não cobrarmos a comissão no caso da concretização desse investimento pré-negociado.

Startups aprovadas

Das 150 inscrições os curadores analisaram 80 e já escolheram 15 startups principalmente das áreas digital, TI e biomedicina. Eles devem analisar as outras 70 brevemente.

Tamanho

Queremos startups com faturamento anual de R$ 200 mil até R$ 20 milhões. São empresas em estágio inicial e que precisam de mais capital. Pode parecer um pouco alto para uma empresa em estágio inicial para startups digitais, mas quando se fala de startups das áreas de biotecnologia e agronegócios não é muito dinheiro pois elas têm muito mais gastos.

A empresa

Começamos (Kelner e os três sócios Marcela Glok, Gabriel Lima, André Caspelar) com bootstrapping e já tem alguns investidores interessados na empresa, mas por enquando vamos continuar com investimento próprio mesmo.

Meta

A meta é termos 70 startups no site até o final de 2014 e sempre que uma sair da plataforma, acrescentar outra.

Curadores

Conheça os curadores da plataforma:
Guilherme Horn, diretor-Presidente da Órama.
Michel Davidovich, vice Presidente da Coca Cola.
Leonardo Rocha, sócio- Diretor da Admiral Capital Mangement.
Flavio Hernandez, co Head da área de Gestão de patrimônio do Banco Brasil Plural.
Cesar Vasquez, diretor-Superintendente do Sebrae/RJ.
Edson Mackeenzy, CEO e fundador da empresa Videolog S.A.
Ideasnet – fundo de Venture Capital.
Leo Filardi, empreendedor e Professor de Negócios.
Geraldo Ferrer, professor de Business na Naval PostGraduate School na California.

terça-feira, 1 de abril de 2014

União das gigantes da internet para criar banco de dados

Facebook, Google, Twitter e LinkedIn se uniram para criar o WebScaleSQL, um sistema preparado para trabalhar com grandes bancos de dados. Como o nome sugere, o sistema é uma versão customizada do MySQL, que é open-source. As quatro empresas irão compartilhar conhecimentos e trabalho de seus engenheiros para desenvolver o novo sistema, que também contará com a ajuda de profissionais do MySQL.
Como o projeto é open-source, qualquer pessoa disposta a ajudar também pode participar do trabalho. “Nosso objetivo ao lançar o WebScale SQL é permitir que membros orientados da comunidade MuSQL a trabalhar mais perto de nós para priorizarmos aspectos importantes para as empresas”, diz a página do projeto.
Com isso, as empresas deverão alcançar um novo nível no famoso sistema utilizado para administrar bancos de dados e melhorar o trabalho de qualquer um interessado na área, já que tudo será disposto de forma aberta e gratuita.
É interessante notar também que a novidade foi anunciada no Facebook por um engenheiro do Facebook. E a notícia vem apenas alguns dias após a rede social ter anunciado a Hack, sua linguagem de programação.

Post Original: Startupi

sexta-feira, 28 de março de 2014

Criação de aplicativos. Quanto custa?

Por Elton Minetto*
Lá por meados da década de 2000 a “onda” era ter um site na Internet. Todas as empresas “precisavam ter uma página”, mesmo as que realmente não precisavam ou não sabiam como usar o site como vantagem competitiva. Nos últimos anos a frase mudou para “preciso ter um aplicativo!” mas a situação continua parecida: “quanto custa?”, “o que preciso ter no meu aplicativo?”, “como o aplicativo vai trazer retorno para minha empresa?” e por aí vai.
Neste post, vou focar no órgão mais dolorido do corpo humano: o bolso. Para a resposta, vou apelar para a mais famosa das respostas técnicas: “aí depende”.  Mas neste caso é uma verdade, pois os aplicativos podem ser bem simples ou realmente complexos, com realidade aumentada, gráficos 3D, leitura de sensores, etc.
É importante entendermos o que forma o custo do desenvolvimento de um aplicativo.
Design
Aplicativos são diferente de sites ou sistemas desktop, assim como os usuários e suas expectativas. No desenvolvimento de um aplicativo o designer possui um papel de extrema importância pois ele precisa se destacar entre milhares de opções disponíveis nas lojas (iTunes Store, Google Play, Firefox Marketplace) além de fornecer uma interface fácil de usar, prática e rápida.
É importante o designer dedicar bastante tempo estudando os guias de design fornecidos pela Apple, Google, Microsoft, Mozilla, assim como testar a interface com usuários reais, em dispositivos distintos (principalmente no caso de aplicativos Android).
Também é preciso estudos de interfaces distintas para smartphones e tablets, pois é preciso aproveitar a tela da melhor forma possível para fornecer uma experiência agradável para os usuários.
Desenvolvimento
Encontrar bons desenvolvedores é uma tarefa complicada em qualquer projeto, mas no caso de aplicativos móveis isso é aumentado drasticamente. Programadores que conheçam Objective-C por exemplo, ou Java com experiência em Android são praticamente “moscas brancas”, profissionais raros.
Essa escassez de mão de obra aumenta muito os valores de salários e a dificuldade de manter esse profissional numa mesma empresa por muito tempo.
Gerenciamento de projetos
A maioria dos projetos de desenvolvimento de aplicativos não é muito grande, geralmente algumas semanas ou poucos meses. Apesar disso, são projetos dinâmicos, que envolvem muitos “stakeholders” como o cliente, marketing, desenvolvedores, designers, redatores, etc. Ter uma pessoa gerenciando o projeto, garantindo que o fluxo de informações e trabalho mantenha o ritmo desejado é importante.
Nativo X Webapp
Exista uma discussão grande sobre qual é a melhor abordagem para o desenvolvimento de aplicativos, mas geralmente opta-se pela criação de um aplicativo nativo quando é preciso maior performance e acesso mais preciso a sensores do dispositivo.
Enquanto que os webapps são geralmente usados quando os requisitos do aplicativo são mais simples. O custo do desenvolvimento de um aplicativo nativo é mais alto do que os webapps – porque é preciso usar uma linguagem mais específica para cada plataforma, como o Objective-C para iOS e Java (ou C) para Android, e esta mão de obra é mais difícil de encontrar.
Já os webapps possuem a vantagem de serem desenvolvidos com tecnologias mais difundidas entre os desenvolvedores, como HTML5, CSS e JavaScript. Além disso, um webapp pode rodar em mais de uma plataforma enquanto que o aplicativo nativo precisa ser desenvolvido para cada arquitetura.
Existem ferramentas e sites que geram aplicativos rapidamente a um custo realmente baixo. Mas é preciso ter em mente que o valor que se paga é relativo à qualidade que será entregue. Geralmente estes aplicativos permitem pouca customização, gerando diversos projetos idênticos, que vão ganhar pouco destaque nas lojas e nos dispositivos dos usuários. Além de, geralmente, apresentarem uma performance baixa.
Como sempre, é preciso pesar bem o custo X benefício de cada decisão de projeto.
Elton Luis Minetto é cientista da computação e CEO da desenvolvedora de apps Coderockr. Trabalha com PHP/MySQL, com Linux e com MacOSX.  É autor do livro Frameworks para Desenvolvimento em PHP, da editora Novatec, co-autor do livro Grid Computing in Research and Education, publicado pela editora IBM/Redbooks, EUA e autor dos e-books Zend Framework na prática, Zend Framework 2 na prática e Doctrine na Prática. É CEO da Coderockr.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Informações sobre o Marco Civil aprovado ontem

O Marco Civil da Internet foi aprovado ontem pela Câmara dos Deputados. O projetoregulamenta o uso da internet em território brasileiro e agora passar por votação no Senado Federal.
O pesquisador brasileiro Silvio Meira opinou sobre o tema em texto e o advogado Pedro Ramos da Baptista Luz Advogados e pesquisador do Núcleo de Direito, Internet e Sociedade da USP, que participou de mesa sobre o tema esta semana no Startupi, comentou alguns pontos da aprovação comigo.
Leia abaixo.

Mudanças


Acho que as mudanças foram dentro do esperado. A mudança da neutralidade da rede não é auto-aplicável e vai precisar de um regulamento e um decreto da presidência, mas isso era uma discussão política. Optou-se deixar claro que esse decreto deve ser limitado e deve focar em regular as exceções e cumprir o que está no Marco Civil. Na prática faz pouca diferença, mas devem ser ouvidos pelo Executivo a Anatel e o CGI antes de elaborar uma regulamentação.
Outra mudança importante foi a questão dos Data Center em território nacional. Após o escândalo do Snowden de vazamento de dados, a resposta enfática a espionagem no momento foi que empresas americanas ou brasileiras que operam aqui tenham dados em território brasileiro. Essa questão da hospedagem de dados não passou e tem consequências importantes: ela não leva em conta a capacidade da rede, por exemplo, e passa por outros problemas como a estrutura fraca nacional e o de que a espionagem agora poderia ser feita por órgãos brasileiros.

Fora de área


Esse artigo (que dava ao executivo o direito de ordenar que sites que prestassem serviços a usuários brasileiros guardassem dados em território brasileiro) foi trocado por uma cláusula dizendo que seja lá onde estiverem os dados, valem, para os usuários brasileiros, as leis do Brasil. Como vai funcionar isso com sites que não têm escritório aqui?
Isso é um problema que não está 100% resolvido no Marco Civil. Caso você faça uma compra num site americano e tenha um problema, pelo Marco Civil, será aplicada a lei brasileira, mas você vai ter que ter uma decisão de um juiz brasileiro que vai ordenar que um juiz americano aplique a lei em território americano. É possível pelas regras de direito internacional, mas é extremamente custoso e lento esse processo. Essa é uma questão que o Marco Civil não resolve e fica em aberto, mas a vantagem é a liberdade, pois se você só pudesse comprar em e-commerce estrangeiro que tem sede no Brasil você até o ano passado não compraria nada em loja estrangeira pela internet e seria um absurdo.

Movimento “a internet é livre e assim deve permanecer. Diga não ao Marco!”


Discordo frontalmente dessa visão que se baseia numa concepção política “quanto menos lei, melhor”, um liberalismo estilo o Tea Party americano. Leis vêm enfatizar liberdades individuais e incentivar a economia. Leis de concorrência, por exemplo, que impedem monopólios são muito importantes para o mercado. A insegurança que existe hoje por não ter lei de internet é muito pior. Em 2012, por exemplo, o presidente do Google foi preso por não retirar um vídeo que falava mal de um político. O juiz entendeu que era culpa dele. Hoje um juiz tem o poder de fazer esse tipo de mandato. O Marco Civil quer trazer maior segurança pro indivíduo.
O Marco Civil está muito mais como uma norma para expandir liberdades individuais do que restringir.
Todo mundo sai ganhando com o Marco Civil. Caso você queira montar um pequeno canal no Youtube, de piadas, você vai precisar de várias garantias: neutralidade de rede, liberdade de expressão e segurança jurídica em relação a responsabilidade. Hoje o Porta dos Fundos, por exemplo, sofre ações constantes. O Marco Civil dá segurança para que este canal funcione normalmente.

Senado


Acho que não vão ter mudanças radicais no Senado. Percebo em minhas conversas em Brasília que estão todos confiantes que o Senado aprove o mesmo texto da Câmara sem muita discussão. As teles podem criar objeções, claro, porque a elas não interessa a neutralidade que acba com diferenciação de serviços e novas formas de cobrança por outros produtos.