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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aplicativo para empreendedores taxistas e para usuários do serviço

Taxibeat anuncia aporte no valor de R$ 10 milhões provenientes da última rodada de investimentos do aplicativo realizado por uma Venture Capital europeia. A primeira medida da empresa, após a confirmação do novo investimento foi não fazer mais qualquer tipo de cobrança aos taxistas para as corridas realizadas com o aplicativo, que antes pagavam uma taxa de R$ 2,00 por corrida realizada pelo app.
“O Brasil é o principal mercado da Taxibeat atualmente e esse investimento trará benefícios para todos os usuários, com grande impacto no mercado local”, afirma Nikos Drandakis, fundador da Taxibeat em recente visita ao país.
“O investimento chega em um momento importante, quando o mercado global de aplicativos de táxi se mostra cada vez mais sólido e a Taxibeat se destaca pela qualidade do seu produto e serviço” afirma o executivo Duffy Sardo, diretor da Taxibeat na América Latina.
A Taxibeat possui mais de 15 mil taxistas cadastrados no Brasil, o que representa aproximadamente 25% da frota do Rio de Janeiro e São Paulo. Com a gratuidade, a empresa espera aumentar a adesão de taxistas em 30% até o fim do ano.
“Essa é apenas a primeira das muitas novidades que a Taxibeat Brasil vai apresentar nos próximos meses. Esse aporte marca uma nova fase da empresa, e vamos usá-lo da melhor maneira possível para elevar ainda mais a qualidade do serviço oferecido pelo aplicativo, e no relacionamento entre taxistas e passageiros”, explica Sandro Barretto, gerente de marketing da Taxibeat Brasil.
A empresa também pretende ampliar o mercado global. No momento, a Taxibeat define a estratégia de expansão para outras capitais do Brasil, que vai acontecer já no primeiro semestre de 2014, além de mais duas grandes cidades da América Latina. O objetivo da Taxibeat é atuar nas cidades onde há deficiência no setor de transportes, dando prioridade para as capitais que serão sede da Copa em julho.
O diferencial do aplicativo é a qualidade do serviço oferecido. O Taxibeat foi pioneiro em possibilitar ao passageiro escolher os taxistas de acordo com suas preferencias. A iniciativa de avaliação coletiva dos taxistas contribui para qualificar o serviço nas grandes cidades. O app resgatou a confiança entre taxistas e passageiros, e segue educando os taxistas para a melhora de sua conduta com os passageiros.
Fundada há dois anos na Europa, a Taxibeat é uma empresa de tecnologia que atua em seis países: França, Noruega, Romênia, Grécia, Brasil e México. A principal missão do app é revolucionar a indústria de táxis e os serviços de transporte nas cidades em todo o globo.
No Brasil, o aplicativo está disponível no Rio e em São Paulo, e já ultrapassou a marca de 250 mil downloads. O Taxibeat é o que dá poder de escolha aos usuários por meio da avaliação coletiva dos taxistas cadastrados. O aplicativo possui mais de 20 mil taxistas cadastrados mundo afora e já ultrapassou a marca de 400 mil downloads nas cidades onde atua.
“A melhoria do serviço de táxi impacta na economia do país, no transporte das cidades e na qualidade de vida das pessoas. O estrangeiro que vem ao Brasil para os grandes eventos esportivos precisa encontrar um sistema eficaz de táxi nas cidades, além do próprio brasileiro”, afirma Nikos Drandakis.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

6 Pecados capitais do empreendedorismo

Construir um negócio do zero não é nada fácil. Demanda coragem, sangue frio, disposição de guerreiro e muito, muito bom senso.
Diante dessa constatação é preciso deixar claro que quem julga os equívocos cometidos por empreendedores, atende pelo nome de mercado, e é constituído por um júri implacável, que não tem a menor compaixão pelo seu esforço e boa vontade. Portanto todo cuidado é pouco.
Falando em pecados…
Reunimos aqui uma lista de coisas que simplesmente não podem acontecer. La vai:
1- Descapitalização progressiva do negócio
O projeto vai bem, os primeiros clientes vieram e parecem estar satisfeitos. Pouco a pouco a empresa vai se consolidando e ganhando espaço.
Pronto, embriagados pelo ainda incipiente sucesso, os sócios se reúnem e certos que de agora em diante só virão outros sucessos e mais e mais contratos, passam a realizar investimentos desnecessários, dispersam recursos com inutilidades corporativas e outras superficialidades.
Criam com isso uma cultura de displicência financeira, que pouco a pouco fragiliza o negócio, eliminando a sua sustentabilidade no médio e às vezes até no curtíssimo prazo.
2- Ansiedade, impaciência e precipitação
É óbvio que qualquer projeto de risco causa ansiedade. É quase impossível evitar esse sentimento em algumas fases e situações. Mas isso não pode dominar o processo de decisões. Deve ser encarado coma um sentimento normal, mas não pode jamais orientar a gestão da empresa.
Na hora de agir, é preciso ter paciência e concentração. É muito importante manter a cabeça no lugar e encarar obstáculos e adversidades como componentes de um jogo.
3- Falta de Planejamento
Você não precisa montar um documento que aborde o negócio para os próximos dez anos. Mas é fundamental conceber um material bastante objetivo e viável, como um bom “plano de vôo”, onde fique claro em que lugar você quer chegar, quando e de que forma.
4- Desorganização
Corra dela, é um dos pecados mais graves. Causa insegurança para você, seus colaboradores e parceiros e acaba refletindo diante dos clientes.
Ela ocasiona uma sangria permanente no negócio, consome tempo e traz complicações, além de minar todas as iniciativas planejadas
5- Incompetentes
Não os deseje nem para o pior inimigo. Simplesmente elimine-os do convívio profissional. Eles não trazem nada de bom. Atrasam o andamento das atividades, desmotivam os competentes e criam um ambiente de desgaste geral.
6- Otimismo ou Pessimismo Exagerado
Lembre-se de manter um certo ceticismo saudável. A auto-crítica ajuda muito a ajustar expectativas e evitar decepções custosas.
Neste caso, acreditamos no ditado popular, de que a virtude está no meio. Portanto empreendedor, nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Mas, sobretudo, conte com imprevistos. Conte com atrasos, furos e atue sempre com muita antecedência.
Por fim, siga firme no seu caminho, sem se esquecer de que empreender é sobretudo, um estilo de vida, um estado de espírito constante.
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil

sábado, 23 de novembro de 2013

Quase um Shopping para Startups

Foi a partir da visão de ajudar o ecossistema de startups e da necessidade dessas empresas atraírem primeiros usuários e opiniões sobre o negócio que surgiu o Lista Beta – uma espécie de vitrine para pequenas companhias que não conhecem bem seu modelo de negócios ou não sabem muito bem como oferecer o seu serviço. Ou seja, empresas em estágio bem inicial, no máximo em beta privado ou público.
Existe toda uma curadoria de conteúdo, ou seja, depois do startupeiro submeter o seu negócio na plataforma, alguns requisitos são postos em questão para ver se a startup se encaixa.
“A ideia não é barrar o empreendedor”, me contou o cofundador Gabriel Carpenedo por Skype. “Mas é mostrar as empresas cujo modelo de negócios é bem inicial, mesmo. Se achamos coisas que não se enquadrem, damos um feedback para a empresa que se cadastrou”, completa o outro cofundador, Bruno Pazzin. Eles confessam que a ideia também foi francamente inspirada na Beta List, dos Estados Unidos.
Os dois, que já têm experiência considerável com startups, são sócios na Codeland, empresa cujo formato de negócios é bem interessante também. Por lá, o desenvolvimento web tem muitas startups como clientes – o que, graças ao background dos sócios, faz com que eles deem um processo de mentoria também. “Fazemos MVP, ajudamos a descobrir o negócio e o produto”, dizem eles. “A ideia da Lista Beta veio dos nossos clientes na Codeland, que tinham dificuldade para angariar clientes iniciais e feedbacks para amadurecer.”
Quem não for startup pode se cadastrar na newsletter, cuja periodicidade é quinzenal. Cada startup ganha uma página dedicada, pela qual é possível acessar o site, compartilhar no Twitter ou Facebook e enviar o feedback com perguntas muito focadas na dinâmica startupeira. O empreendedor recebe esse feedback de maneira privada, em um dashboard com infográficos.
Tudo muito legal, bacana e solidário – mas e quanto ao modelo de negócios da própria Beta List? “Claro que pensamos em monetizar e transformar em um produto rentável. Ainda não decidimos o modelo, talvez pôr a startup em destaque ou criar serviços para elas”, refletem eles. “Mas bom”, continuam, “nós somos uma startup também, né? Crescemos como uma startup.” De fato  – e é assim que o mercado se move.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Semana Global do Empreendedorismo (2013) já abril suas inscrições. Fique de olho!



Maior movimento de empreendedorismo no mundo, a #SGE2013 abre as inscrições para parceiros e atividades.
A Semana Global do Empreendedorismo
(SGE) inicia a contagem regressiva para a
sua edição de 2013, que ocorre entre
18 e 24 de novembro em mais de 130 países. Durante o período, milhares de atividades são
realizadas por parceiros do movimento,
que incluem instituições de ensino,
organizações de fomento ao
empreendedorismo, órgãos
governamentais e até pessoas físicas.
Os interessados em se tornar parceiros
da SGE 2013 já podem cadastrar suas atividades no site oficial, que reunirá toda a programação
em uma grande agenda. Cada atividade cadastrada terá um página própria para divulgação e
inscrição dos participantes dentro do site da Semana Global. Além disso, os parceiros passam
a receber a newsletter do movimento, conferir informações sobre edições anteriores e acessar
materiais de suporte como divulgação de sua atividade.
Serão aceitas atividades como workshops, palestras, feiras, debates, gincanas e competições
que a serem realizadas durante todo o mês de novembro. A participação é livre e as
atividades são organizadas de forma independente.
A Semana
A Semana Global do Empreendedorismo é um movimento global que busca fortalecer
a Cultura Empreendedora: conectando, capacitando e inspirando as pessoas para construir um
país mais empreendedor. Neste movimento participam mais de 130 países, milhares de
organizações e milhões de pessoas. Apenas em 2012, a SGE mobilizou no Brasil mais de
1,6 milhão de pessoas, com quase 4000 atividades e 550 parceiros - o que faz da Semana
brasileira a maior do mundo, com três premiações internacionais.
Com a campanha “Se existe um sonho, existe um caminho!”criada pela agência parceira
Master Roma Waiteman, a SGE 2013 pretende despertar e desenvolver o espírito empreendedor
 nas pessoas e organizações brasileiras.  Além disso, busca trazer luz aos Seis Pilares Para um 
País Mais Empreendedor: Ambiente Regulatório, Mercado, Acesso a Capital, Inovação, Capacitação
 e Cultura. "A expectativa é de que, durante o mês de novembro, em todo o Brasil, ocorram mais
de três mil eventos, entre palestras a competições, para fortalecer nosso espírito empreendedor",
 explica a coordenadora da SGE no Brasil, Marcella Coelho.

A SGE é patrocinada pelo Santander e tem a Endeavor como anfitriã, auxiliando na coordenação dos
 parceiros e na conexão de milhares de jovens embaixadores do movimento. Conta ainda com
 mais dez organizaçõesque auxiliam na estratégia e que formam o Conselho Nacional
- Aliança Empreendedora, Anjos do Brasil, Anprotec, Artemísia, Ashoka, Brasil Júnior,
CONAJE, Junior Achievement, Organizações Globo e SEBRAE.
Como participar?
Pessoas e organizações podem participar ativamente da SGE, patrocinando ou doando para o
 movimento, cadastrando atividades como parceiras ou ajudando a disseminar a cultura
empreendedora durante todo o mês de novembro. Para quem quer participar das atividades, é
 só ficar de olho no site e aguardar a programação completa. A maioria dos eventos é gratuita
e aberta ao público, porém possui vagas limitadas e necessitam de inscrições prévias que devem
ser feitas no site da SGE. Saiba todas as formas de participar
Programação:
Os destaques da programação desse ano são o Day 1 (inscrições em breve)  e o
 Creative Business Cup. A programação completa estará disponível no
site:www.semanaglobal.org.br, e os interessados podem selecionar as atividades de interesse
 de acordo com cidade/estado, temas de interesse, entre outras características. Novidades
sobre a Semana Global também podem ser acompanhadas pelo Twitter (@SemanaGlobal)
e pela página oficial no Facebook.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Inspirador: Jovem de 13 anos cria aplicativo

Histórias de jovens prodígios que empreendem sempre causam admiração. Não é diferente no caso do estudante carioca Natan Gorin, 13 anos, desenvolveu e programou o aplicativo MathYou, cujo propósito é gerar expressões e equações matemáticas. Um detalhe: não é o primeiro aplicativo que o adolescente desenvolve – falamos mais sobre o outro na sequência.
O princípio é simples, mas as possibilidades são inúmeras: o próprio Natan chegou a, pelo menos, dois milhões de exercícios. A ideia é que o app atinja alunos de 7 a 13 anos, em idade escolar equivalente ao Ensino Fundamental.
O app roda em sistema operacional iOS, e foi arquitetado a partir de uma experiência comum àqueles da idade de Natan: o estresse do fim do ano letivo. “O MathYou é uma grande ferramenta para o estudo da matemática. Se você é um iniciante, também tem os exercícios simples, onde você pode fazer uma única adição, subtração, multiplicação ou uma única divisão. O MathYou não trabalha com um banco de dados com todos os exercícios, ele gera na hora com os seus algoritmos”, diz o jovem.
Como mencionei no primeiro parágrafo, o MathYou é o segundo aplicativo criado por Natan – o primeiro foi lançado em março deste ano. O iBoletim serve como gerenciador de notas, a fim de calcular quantos pontos o estudante precisa para passar de ano. À época, Natan tinha apenas 12 anos. Agora, iBoletim já passou dos 50 mil downloads.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A solução para sua empresa - Cartões de Credito

Foram dez países europeus e mais a Rússia, que é uma mestiça europeia e asiática, até a SumUp chegar ao Brasil agora.
A startup, cujas origens estão metade na Alemanha e outra parte no Reino Unido, permite o acesso ao pagamento móvel por meio de um mPOS (ponto de venda móvel) – um dispositivo leitor que, uma vez encaixado no conector de fones de um smartphone ou um tablet e rodando um aplicativo, se torna uma máquina de pagamentos portátil.
O executivo brasileiro Igor Marchesini, que estudou com o fundador da SumUp, Jan Deepen, em Stanford, foi convidado para o início das operações por aqui no país. “A empresa nasce com a ideia de permitir que o pequeno empreendedor ou profissional liberal tenha o negócio fortalecido: habilitando-o a manter o pagamento por cartão”, me explicou ele por telefone ontem.
Marchesini também me disse que a empresa deve proporcionar outras soluções para o Brasil – mas a primeira é o pagamento móvel.          “Enquanto uma máquina Cielo custa R$ 300 por mês, o meu produto custa menos de R$ 15”, diz ele.
Isso porque a tecnologia da SumUp cobrará uma taxa única inicial de R$ 79 e, depois, uma sobre a transação – 3,7% para que o cliente receba o pagamento em até 30 dias; à vista antecipado, com recebimento em cinco dias úteis, tem taxa de 4,7%; e o parcelado antecipado, com recebimento total em 5 dias úteis e parcelamento em até 6 vezes. Nesse caso, as taxas são de 6.7% para parcelamentos em até 3 vezes e de 8.7% para parcelamentos em 4, 5 ou 6 vezes.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Samsung - Oportunidade imperdível para empreendedores

A Samsung acaba de lançar o Revelando Talentos, um programa cujo intuito é descobrir três pessoas talentosas, a fim de ajudá-las no desenvolvimento do potencial das ideias propostas e dando o apoio para o lançamento de cada uma, a partir de mentorias e apoios da empresa de tecnologia global.
Serão três áreas específicas para que o empreendedor apresente seu projeto: Futebol (cuja mentoria será dada por Paulo Henrique Ganso), Arte e entretenimento (mentoria de Paulinho Moska) e Empreendedorismo (cuja mentoria fica a cargo de Marco Gomes, da boo-box). Claro que todos os tópicos têm forte relação com a tecnologia.
As inscrições de projetos vão de 11 a 29 de novembro de 2013. Já a triagem e a votação dos 15 melhores projetos (serão cinco por território) serão de 9 a 13 de dezembro. Os ganhadores e seus projetos serão conhecidos do dia 18 de dezembro em diante. Será permitido apenas um projeto por pessoa.
Detalhe, adicionar um vídeo sobre o seu projeto é opcional – mas a Samsung recomenda fortemente que você faça um e envie junto ao seu projeto.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A cultura do fracasso (que pena ainda não existe aqui)

Permitir-se fracassar e corrigir o rumo quando necessário é fundamental para o sucesso.
Meus parabéns, você fracassou. Sem ironias, é exatamente isso que eu quero dizer. Se a sua ideia não vingou, mesmo com criatividade, originalidade, ineditismo e várias outras características positivas, parabéns. Essa experiência mostra que você experimentou e resolveu testar um caminho novo. Você saiu do modo de segurança que travava suas ideias para mergulhar no mundo da inovação. Resumindo: você aprendeu. Como não te dar os parabéns?
No Brasil, o fracasso é uma palavra pesada, pois representa incapacidade, incompetência, amadorismo. É uma palavra pesada: “Fulano fracassou”. Isso gera medo e, quando você tem medo de tentar algo, pois não quer fracassar, você entra num estado defensivo. Você deixa de pensar no estratégico e passa a pensar só no tático, e o tático é o instinto de sobrevivência, o agora em detrimento do futuro. Conclusão: você não inova, não experimenta, não descobre novas oportunidades.
Nos EUA, por exemplo, é muito comum compartilhar os fracassos com os outros. As pessoas contam os fracassos como se fossem glórias. E de fato são – afinal, eles arriscaram e tentaram. Por isso, é muito importante que as empresas criem um espaço para que as pessoas possam testar e falhar. Não adianta tirar conclusões, realizar estudos variados se vocês, de fato, não tentar na prática.
Já falei em uma entrevista para a revista Exame sobre a “Cultura do Fracasso”, que é algo que fazemos dentro do Buscapé. Sempre tento provocar essas experiências com meus colaboradores. Uma vez, pedi para um gerente de produto: “Quero que o botão de compra fique piscando na tela, em vermelho”. Ele achou um absurdo, não concordou, não era a linguagem do Buscapé. A única coisa que pedi para ele foi: “me prove que estou errado”. A gente consegue medir se o botão vai ajudar a vender mais ou vai ser um total fracasso e vai fazer a gente perder vendas. Mas, a ideia de testar precisa vir de alguém. Em um negócio como o Buscapé, no qual o processo é 100% intelectual, você precisa inovar para crescer. E para inovar, é preciso estar disposto a fracassar.
Nós, empreendedores e gestores, é que precisamos entender que esse colaborador é que precisa ser valorizado e incentivado, e não aquele que fica estático por causa do medo de errar. Precisamos entender que a dor de fazer uma decisão ruim nunca deve ser maior do que o prazer de tomar uma boa escolha. Precisamos cultivar a Cultura do Fracasso.
Para dar tranquilidade para seu time arriscar, é preciso criar um ambiente propício a isso. Desde a cultura corporativa até os controles e medições são cruciais para isso. São esses controles serão usados para a medição do resultado e para mitigar que o fracasso cause um grande prejuízo. (vou falar mais disso em outro post).
Essa é a grande dica, não só para gestores, mas também para quem está prestes a começar um negócio novo, mas ainda está inseguro de se lançar. É natural que isso aconteça. Nesse momento, passam pela cabeça diversas preocupações e infinitas possibilidades para uma tragédia mercadológica. E por consequência vem o pavor com as incertezas do futuro e você vai pendendo cada vez mais para o lado da segurança.
Por isso, permita-se fracassar. Fracasse até acertar. Fracasse rumo ao sucesso!

Romero Rodrigues é fundador e CEO do Buscapé Company

Semana Global do Empreendedorismo no Brasil

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Endeavor

A Endeavor é uma das principais organizações de fomento ao empreendedorismo no mundo. Atua na mobilização de organizações públicas e privadas e no compartilhamento de conhecimento prático e de exemplos de empreendedores de alto impacto para fortalecer a cultura empreendedora do país. No Brasil desde 2000, já ajudou a gerar mais de R$2 bilhões em receitas anualmente e mais de 20.000 de empregos diretos através de programas de apoio a empreendedores; e a capacitar mais de 2 milhões de brasileiros com programas educacionais presenciais e à distância. Mais informações:http://endeavor.org.br.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Código anti fraude para o próximo Black Friday

Lojistas e comerciantes estão oficialmente convidados a participar do Código de Ética do Black Friday no Brasil. A medida vem para evitar a maquiagem de preços que alguns comércios praticam durante a data – e dar mais subsídios aos consumidores para que tenham salvaguardas contra possíveis práticas abusivas durante a promoção. O código pode ser acessado aqui.
Data tipicamente americana, o Black Friday acontece no Brasil desde 2010 a fim de estimular o comércio eletrônico e fornecer ao consumidor descontos generosos. Em 2013, a megapromoção do varejo on-line vai acontecer no dia 29 de novembro – não foram divulgadas expectativas de faturamento nesta edição.
“Temos que nos livrar do estigma de ‘Black Fraude’, até porque a maioria das empresas não comete irregularidades; estamos aqui para acolher a maioria das empresas que não adotam essa prática, com o intuito de ajudar toda a cadeia que trabalha com comércio eletrônico”, explicou Ludovino Lopes, presidente da camara-e.net em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira.
Foi a camara-e.net, aliás, que ficou responsável pela autorregulamentação do Código de Ética que, por sua vez, não é mandatório. As lojas virtuais que aderirem ao texto se comprometem a anunciarem ofertas reais no Black Friday – e terão um selo de garantia para dar credibilidade à promoção.
No caso de a empresa não cumprir o acordo, a mesma poderá sofrer uma suspensão temporária; cassação do direito de utilização do Selo Black Friday Seguro; suspensão para o próximo Black Friday; e até mesmo exclusão total da ação. A regulamentação será válida para o site oficial da ação, que deve reunir ofertas de cerca de 120 lojas virtuais.
“A ideia é dar uma proteção para o consumidor. Somos parceiros do ReclameAqui, que terá um canal dedicado para denúncias de consumidores. O selo vai dar legalidade e confiança para as empresas”, afirmou Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos – site que trouxe o Black Friday para o Brasil.
Eu perguntei a eles se reclamações dos consumidores que geraram a “lista negra” do Procon, conforme noticiamos aqui, seria levada em conta. Ludovino Lopes disse que, embora estejam antenados com o que acontece no mercado, a associação não vai usar esse tipo de artifício. “Um comércio que errou pode se redimir e atuar corretamente com o consumidor nesta edição do Black Friday”, declarou.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Explique o que você faz


É essencial que você saiba explicar as pessoas o que você faz. Para isso, é crítico que todo empreendedor tenha um pequeno discurso preparado.
Aqui seguem 3 dicas sobre o que eu considero vital nesse discurso:
1. Defina o problema que você resolve
Mesmo tendo muito pouco tempo para falar, é importante explicar o contexto. Muitas vezes eu vejo discursos que atravessam o processo, eu ouço jargões como Segurança Empresarial, Escalabilidade e Usabilidade, mas não consigo entender qual problema eles pretendem resolver.
2. Tenha uma proposta de valor clara
Evite ao máximo jargões no seu discurso. Mantenha a proposta de valor de forma mais concisa e clara possível. Dessa forma o ouvinte saberá como ele pode se beneficiar diretamente com o produto/solução e como isso resolve seu problema.
3. Torne pessoal
Use as palavras “você” e “seu” no seu discurso sempre que possível. O discurso precisa ser personalizado para evitar passar a ideia de ser um conceito abstrato. Existe uma tendência de usar “nós” nos discursos enquanto deveriam ser usadas palavras que falam mais sobre quem está te ouvindo.

A dica de hoje foi dada por Usman Sheikh no seu blog Journey of a Serial Entrepreneur.

satisfação no e-commerce


Satisfação no e-commerce está ligada à entrega do produto

Satisfação no e-commerce. As empresas que vendem produtos na internet precisam estar atentas ao layout, àfuncionalidade de seus websites e, principalmente, à entrega dos produtos, se quiserem agradar e atrair possíveis clientes.  Um estudo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP identificou e analisou os elementos associados às experiências de compra online que influenciam a “e-satisfação” dos “e-consumidores” em compras de alto envolvimento (produtos de maior valor) e baixo envolvimento (produtos de menor valor) no comércio eletrônico.
Satisfação no e-commerce está ligada à entrega do produto
O resultado mostrou que o grau de satisfação das pessoas com as compras na internet é diferente dependendo do valor da mercadoria adquirida. A questão da “entrega” foi o único fator comum na influência positiva sobre a e-satisfação dos consumidores em compras de artigos de maior e menor valor.
Mesmo sendo um atributo em comum, a entrega é valorizada de maneira diferente. Os consumidores mais envolvidos esperam o cumprimento dos prazos informados pelo varejista, enquanto os consumidores menos envolvidos valorizam a entrega dos produtos corretos da primeira vez”, explica Harrison Bachion Ceribeli, autor da tese de doutorado orientada pelo professor Edgard Monforte Merlo.
Além disso, dependendo do grau de envolvimento das pessoas, os websites devem apresentar maior ou menor nível de inovação. Segundo o pesquisador, “e-consumidores que adquirem produtos mais caros tendem a apresentar maior interesse por ambientes virtuais diferenciados, enquanto os que compram artigos mais baratos preferem websites com interface mais familiar”.

Satisfação

No caso de compras de mercadorias de alto valor agregado, a satisfação com o comércio eletrônico também está relacionada às políticas de trocas e devoluções e à fácil navegação no website. Um ponto importante é que quantomais inovador, organizado e com preços atrativos, maior a chance de o varejista eletrônico estimular o estado de fluxo online nos consumidores.
“Esse estado de fluxo refere-se a um estado cognitivo, alcançado quando as pessoas mostram-se completamente imersas no processo de compra, esquecendo-se de outras atividades. Quando se atinge esse grau de imersão, a possibilidade de o consumidor gastar mais é maior”, explica o pesquisador.
Ele afirma ainda que “alguns fatores influenciam tanto o fluxo online quanto a e-satisfação, como a confiabilidade atribuída ao website e variedade de produtos disponíveis para venda”.

Envolvimento

O estudo constatou ainda que nos casos de compra de produtos de menor valor, não se alcança o estado de fluxo online. Conforme argumenta o pesquisador, “isso acontece porque as pessoas gastam menos tempo e esforço no website para adquirir a mercadoria”.
basketJá os fatores que interferem positivamente na “e-satisfação” desses consumidores incluem a estrutura de navegação que facilite e agilize a obtenção de informações no endereço de comércio eletrônico, a entrega realizada corretamente da primeira vez, o website ser semelhante a outros já conhecidos e asinformações disponíveis serem claras e facilmente compreendidas.
Para realizar o estudo, Ceribeli aplicou 598 questionários a consumidores presentes em duas redes sociais, Facebok e Linkedin. Outros 122 questionários foram distribuídos nos aeroportos de Ribeirão Preto, São Paulo e Vitória (Espírito Santo). Para analisar as respostas, o pesquisador utilizou duas técnicas estáticas: Modelagem de Equações Estruturais, para respostas de alto envolvimento, e Análise Fatorial Exploratória e a Análise de Regressão Múltipla, para o baixo envolvimento.

Dica do Blog da Universidade Buscapé Company