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sexta-feira, 28 de março de 2014

Criação de aplicativos. Quanto custa?

Por Elton Minetto*
Lá por meados da década de 2000 a “onda” era ter um site na Internet. Todas as empresas “precisavam ter uma página”, mesmo as que realmente não precisavam ou não sabiam como usar o site como vantagem competitiva. Nos últimos anos a frase mudou para “preciso ter um aplicativo!” mas a situação continua parecida: “quanto custa?”, “o que preciso ter no meu aplicativo?”, “como o aplicativo vai trazer retorno para minha empresa?” e por aí vai.
Neste post, vou focar no órgão mais dolorido do corpo humano: o bolso. Para a resposta, vou apelar para a mais famosa das respostas técnicas: “aí depende”.  Mas neste caso é uma verdade, pois os aplicativos podem ser bem simples ou realmente complexos, com realidade aumentada, gráficos 3D, leitura de sensores, etc.
É importante entendermos o que forma o custo do desenvolvimento de um aplicativo.
Design
Aplicativos são diferente de sites ou sistemas desktop, assim como os usuários e suas expectativas. No desenvolvimento de um aplicativo o designer possui um papel de extrema importância pois ele precisa se destacar entre milhares de opções disponíveis nas lojas (iTunes Store, Google Play, Firefox Marketplace) além de fornecer uma interface fácil de usar, prática e rápida.
É importante o designer dedicar bastante tempo estudando os guias de design fornecidos pela Apple, Google, Microsoft, Mozilla, assim como testar a interface com usuários reais, em dispositivos distintos (principalmente no caso de aplicativos Android).
Também é preciso estudos de interfaces distintas para smartphones e tablets, pois é preciso aproveitar a tela da melhor forma possível para fornecer uma experiência agradável para os usuários.
Desenvolvimento
Encontrar bons desenvolvedores é uma tarefa complicada em qualquer projeto, mas no caso de aplicativos móveis isso é aumentado drasticamente. Programadores que conheçam Objective-C por exemplo, ou Java com experiência em Android são praticamente “moscas brancas”, profissionais raros.
Essa escassez de mão de obra aumenta muito os valores de salários e a dificuldade de manter esse profissional numa mesma empresa por muito tempo.
Gerenciamento de projetos
A maioria dos projetos de desenvolvimento de aplicativos não é muito grande, geralmente algumas semanas ou poucos meses. Apesar disso, são projetos dinâmicos, que envolvem muitos “stakeholders” como o cliente, marketing, desenvolvedores, designers, redatores, etc. Ter uma pessoa gerenciando o projeto, garantindo que o fluxo de informações e trabalho mantenha o ritmo desejado é importante.
Nativo X Webapp
Exista uma discussão grande sobre qual é a melhor abordagem para o desenvolvimento de aplicativos, mas geralmente opta-se pela criação de um aplicativo nativo quando é preciso maior performance e acesso mais preciso a sensores do dispositivo.
Enquanto que os webapps são geralmente usados quando os requisitos do aplicativo são mais simples. O custo do desenvolvimento de um aplicativo nativo é mais alto do que os webapps – porque é preciso usar uma linguagem mais específica para cada plataforma, como o Objective-C para iOS e Java (ou C) para Android, e esta mão de obra é mais difícil de encontrar.
Já os webapps possuem a vantagem de serem desenvolvidos com tecnologias mais difundidas entre os desenvolvedores, como HTML5, CSS e JavaScript. Além disso, um webapp pode rodar em mais de uma plataforma enquanto que o aplicativo nativo precisa ser desenvolvido para cada arquitetura.
Existem ferramentas e sites que geram aplicativos rapidamente a um custo realmente baixo. Mas é preciso ter em mente que o valor que se paga é relativo à qualidade que será entregue. Geralmente estes aplicativos permitem pouca customização, gerando diversos projetos idênticos, que vão ganhar pouco destaque nas lojas e nos dispositivos dos usuários. Além de, geralmente, apresentarem uma performance baixa.
Como sempre, é preciso pesar bem o custo X benefício de cada decisão de projeto.
Elton Luis Minetto é cientista da computação e CEO da desenvolvedora de apps Coderockr. Trabalha com PHP/MySQL, com Linux e com MacOSX.  É autor do livro Frameworks para Desenvolvimento em PHP, da editora Novatec, co-autor do livro Grid Computing in Research and Education, publicado pela editora IBM/Redbooks, EUA e autor dos e-books Zend Framework na prática, Zend Framework 2 na prática e Doctrine na Prática. É CEO da Coderockr.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Informações sobre o Marco Civil aprovado ontem

O Marco Civil da Internet foi aprovado ontem pela Câmara dos Deputados. O projetoregulamenta o uso da internet em território brasileiro e agora passar por votação no Senado Federal.
O pesquisador brasileiro Silvio Meira opinou sobre o tema em texto e o advogado Pedro Ramos da Baptista Luz Advogados e pesquisador do Núcleo de Direito, Internet e Sociedade da USP, que participou de mesa sobre o tema esta semana no Startupi, comentou alguns pontos da aprovação comigo.
Leia abaixo.

Mudanças


Acho que as mudanças foram dentro do esperado. A mudança da neutralidade da rede não é auto-aplicável e vai precisar de um regulamento e um decreto da presidência, mas isso era uma discussão política. Optou-se deixar claro que esse decreto deve ser limitado e deve focar em regular as exceções e cumprir o que está no Marco Civil. Na prática faz pouca diferença, mas devem ser ouvidos pelo Executivo a Anatel e o CGI antes de elaborar uma regulamentação.
Outra mudança importante foi a questão dos Data Center em território nacional. Após o escândalo do Snowden de vazamento de dados, a resposta enfática a espionagem no momento foi que empresas americanas ou brasileiras que operam aqui tenham dados em território brasileiro. Essa questão da hospedagem de dados não passou e tem consequências importantes: ela não leva em conta a capacidade da rede, por exemplo, e passa por outros problemas como a estrutura fraca nacional e o de que a espionagem agora poderia ser feita por órgãos brasileiros.

Fora de área


Esse artigo (que dava ao executivo o direito de ordenar que sites que prestassem serviços a usuários brasileiros guardassem dados em território brasileiro) foi trocado por uma cláusula dizendo que seja lá onde estiverem os dados, valem, para os usuários brasileiros, as leis do Brasil. Como vai funcionar isso com sites que não têm escritório aqui?
Isso é um problema que não está 100% resolvido no Marco Civil. Caso você faça uma compra num site americano e tenha um problema, pelo Marco Civil, será aplicada a lei brasileira, mas você vai ter que ter uma decisão de um juiz brasileiro que vai ordenar que um juiz americano aplique a lei em território americano. É possível pelas regras de direito internacional, mas é extremamente custoso e lento esse processo. Essa é uma questão que o Marco Civil não resolve e fica em aberto, mas a vantagem é a liberdade, pois se você só pudesse comprar em e-commerce estrangeiro que tem sede no Brasil você até o ano passado não compraria nada em loja estrangeira pela internet e seria um absurdo.

Movimento “a internet é livre e assim deve permanecer. Diga não ao Marco!”


Discordo frontalmente dessa visão que se baseia numa concepção política “quanto menos lei, melhor”, um liberalismo estilo o Tea Party americano. Leis vêm enfatizar liberdades individuais e incentivar a economia. Leis de concorrência, por exemplo, que impedem monopólios são muito importantes para o mercado. A insegurança que existe hoje por não ter lei de internet é muito pior. Em 2012, por exemplo, o presidente do Google foi preso por não retirar um vídeo que falava mal de um político. O juiz entendeu que era culpa dele. Hoje um juiz tem o poder de fazer esse tipo de mandato. O Marco Civil quer trazer maior segurança pro indivíduo.
O Marco Civil está muito mais como uma norma para expandir liberdades individuais do que restringir.
Todo mundo sai ganhando com o Marco Civil. Caso você queira montar um pequeno canal no Youtube, de piadas, você vai precisar de várias garantias: neutralidade de rede, liberdade de expressão e segurança jurídica em relação a responsabilidade. Hoje o Porta dos Fundos, por exemplo, sofre ações constantes. O Marco Civil dá segurança para que este canal funcione normalmente.

Senado


Acho que não vão ter mudanças radicais no Senado. Percebo em minhas conversas em Brasília que estão todos confiantes que o Senado aprove o mesmo texto da Câmara sem muita discussão. As teles podem criar objeções, claro, porque a elas não interessa a neutralidade que acba com diferenciação de serviços e novas formas de cobrança por outros produtos.

Facebook e SEBRAE lançaram curso para empreendedores

Uma parceria entre Facebook e Sebrae pretende capacitar mais de um milhão de empreendedores brasileiros ainda em 2014. O projeto prevê o lançamento de um curso online gratuito desenvolvido pela rede social. A plataforma será em português e conta com um componente interativo de jogo, no qual os empreendedores aprenderão a usar a rede para atingirem seus objetivos de negócios. Ao final, o empresário adquire créditos para usar em anúncios na plataforma.
A ideia é que tanto o Facebook como o Sebrae consigam interagir com os internautas por meio da plataforma. O projeto quer contribuir com a inclusão digital de pequenos negócios a apresentar as oportunidades e o potencial de geração de negócios do mundo online, assim como ensiná-los a usar o Facebook para dar visibilidade às suas empresas
Além do curso online, a parceria também vai colocar frente a frente especialistas do Facebook e donos de pequenos negócios. O Sebrae e o Facebook irão a capitais brasileiras num Road Show  para capacitar e dar suporte aos empreendedores locais no desenvolvimento de seus negócios dentro do Facebook. Os encontros ocorrerão nas unidades locais do Sebrae. Também estão previstas participação desses especialistas nas Feiras do Empreendedor promovidas pelo Sebrae.
“Queremos crescer junto com o mercado e contribuir para a inclusão digital de micro e pequenas empresas brasileiras. Hoje, o Facebook chega a oito em cada 10 internautas brasileiros e isso representa uma oportunidade enorme para que os empresários cheguem aos seus consumidores”, afirmou Patrick Hruby, diretor de Negócios para PMEs do Facebook para a América Latina. “A parceria com o Sebrae nos ajudará trazer esses empresários para o mundo online, assim como nos dará mais capilaridade no mundo offline. Hoje já são mais de 25 milhões de páginas de PMEs no mundo, queremos chegar a todas as outras”, concluiu o executivo.
Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, num curto espaço de tempo as redes sociais já atingem o universo empresarial. “A utilização de estratégias de marketing digital e relacionamento com  clientes em ferramentas virtuais populares, como o Facebook, passaram a ser obrigatórios na rotina dos empreendedores. A parceria Sebrae e Facebook é justamente o reconhecimento da internet como ambiente fundamental na gestão e desenvolvimento dos pequenos negócios”, conclui.

terça-feira, 25 de março de 2014

Startup cearense lança aplicativo de moda

Nós já sabemos que nas redes sociais, todos querem um pouco de atenção e muita gente adora dar opinião em coisas alheias. Unindo esses dois conceitos, Afrânio Sobrinho e sua equipe desenvolveram o aplicativo Fashion85
A ideia e o funcionamento do app são bem interessantes. Os usuários colocam as imagens de suas acessórios de moda e outras pessoas aleatórias e anônimas dizem se gostaram ou não daquilo. O dono da foto vai recebendo feedback com a taxa de aprovação de sua roupa em tempo real. Isso tudo sem espaço para comentários e sua possível crueldade.
“Mulheres possuem diversas dúvidas de moda no dia a dia. Por falta de um app específico, muitas utilizam as redes sociais genéricas como Facebook, Instagram e até mesmo grupos do Whatsapp para conseguir opiniões de moda. Porém, este não é o foco dessas ferramentas e, por isso, não possuem as funcionalidades necessárias, como o Fashion85”, explica Afrânio.
Testando, o aplicativo parece mais interessante. As fotos aparecem tão rapidamente (de forma semelhante ao Tinder, mas sem “combinações”), que é fácil visualizar garotas opinando o dia inteiro. Segundo Afrânio, já foram mais de 500 mil feedbacks realizados na rede.
“O grande lance é que estas opiniões são sinceras e imparciais, ninguém está tentando vender nada, apenas dividir ideias e conceitos, coletando o máximo de opiniões possíveis”, explica o CTO, Carlos Torres.
De acordo com Afrânio, o modelo de negócio será baseado em publicidade segmentada, onde eles deverão fornecer aos anunciantes de moda um “formato de mídia inovador que mescla pesquisa de opinião com publicidade”. Além disso, eles pretendem implementar no futuro serviços premium que serão pagos pelos usuários — ou seja, um modelo freemium.
O aplicativo estreou na AppStore em novembro de 2013. Desde então, a equipe têm trabalhado em bootstrapping. Ela chegou a ser selecionada para os segundo edital do Startup Brasil, mas não conseguiu fechar contrato com nenhuma aceleradora. No momento, além de procurar recursos para entrar em “uma fase de crescimento acelerado”, a Fashion85 trabalha para implantar novos recursos, lançar uma versão para Android (prevista para junho) e inaugurar uma versão internacional (prevista para o segundo semestre).
A equipe da Fashion85 descrita por Afrânio:
Afrânio Sobrinho – CEO (27 anos, formado em Administração de empresas, empreendedor desde 2005, está co-fundando sua segunda startup, é o responsável pela parte estratégica e design da empresa
Carlos Torres – CTO, 34 anos, formado em ciência da computação (Brasil) e em engenharia de Informática (Portugal), com especialização MBA em Gestão de projetos pela FGV. Possui 15 anos de experiência em desenvolvimento web e mobile.
Renan Carvalho – CFO, 27 anos, formado em Economia, possui MBA em Gestão  Empresarial pela FGV, já atua no mercado de moda como proprietário de duas grifes de roupas. É o responsável pela parte administrativa/financeira da empresa.
Pierre Schurmann – Mentor, Empreendedor com vasta experiência na criação de negócios digitais.

Inauguração Parque de Inovação e Tecnologia em São Paulo

Na próxima quarta (26) Ribeirão Preto (SP) vai inaugurar o Supera Parque de Inovação e Tecnologia, uma iniciativa formada a partir de parceria entre a Fipase (Fundação Instituto Polo Avançado de Saúde), USP, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. O objetivo do novo parque é impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico da região.
“Essa parceria cria um ambiente facilitador para a integração entre os centros de pesquisas cientificas e o setor produtivo, proporcionando maior eficiência na criação e transformação do conhecimento em riqueza”, afirmou Adilton Carneiro, diretor-presidente da Fipase. A Fundação, como gestora, já está instalada na área do Parque e reúne em um mesmo ambiente a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia e o Centro de Negócios.
O Parque foi planejado em três etapas: na primeira, com inauguração no próximo dia 26, foram construídos os prédios que recebem a Supera Incubadora de Empresas e do Centro de Tecnologia. Na segunda, estão previstas as instalações da Supera Aceleradora e do Núcleo Administrativo e, na terceira, a urbanização dos lotes para instalação de empresas.
Eduardo Cicconi, gerente do Parque, diz que a ideia é que o parque seja um ambiente de convivência e sinergia entre universidade, o poder público e empresas que realizem atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. O gerente estima que a segunda e a terceira parte do parque sejam construídas em até dois anos.
A Supera Incubadora de Empresa foi criada em junho de 2003, para auxiliar na criação de empresas de base tecnológica. A Incubadora atua, no momento, com 32 empresas, sendo 9 em pré-residência, 20  em residência e 3 associadas. Cicconi diz que o novo prédio tem capacidade para abrigar até 60 empresas.
Além da incubadora, do centro de tecnologia e do centro de negócios, já em operação, o Supera Parque deve abrigar centros de formação de mão de obra, empresas inovadoras e outros laboratórios de serviços tecnológicos.
Quatro perguntas para Eduardo Cicconi, gerente do Supera Parque.
Por que é importante ter um parque tecnológico em Ribeirão Preto?
Na verdade, o parque é a consolidação de diversas medidas que foram tomadas no passado. Desde a criação da Fipase em 2001, a criação da incubadora em 2003, do Arranjo Produtivo Local e a da indústria do software. Tudo cumina na criação do Parque inaugurado na quarta.
O parque é importante para Ribeirão e para a região. Um dos objetivos dele é aproximar o setor industrial, empresarial e tecnológico com a academia e com a universidade, por isso a parceria com a unversidade e o fato dele estar numa universidade: para incentivar tecnologias criadas lá. Mas claro que o Parque também é importante para geração de empregos e renda para o município.
A aceleradora deve ser inaugurada quando?
O projeto dela já está pronto, desenhado. Estamos agora buscando recursos para a construção do prédio, mas esperamos inaugurá-lo em dois anos.
Vocês querem focar em startups de Ribeirão ou atrair startups para a cidade?
As duas coisas são importantes. Incentivamos a criação de novas empresas, mas nosso objetivo final é que as empresas se instalem em Ribeirão Preto. O segundo prédio de tecnologia, por exemplo, vai ser um centro de negócios destinados a empresas egressas da incubadora.
Vocês pretendem buscar empresas em áreas de atuação específica?
Temos áreas prioritárias que são áreas que o município já tem muita competência instalada, como
farmacos, medicamentos, biotecnologia, cosméticos. Mas não excluímos nenhum projeto desde que seja inovador e de base tecnológica.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Empresa lança ferramenta para criação de site móvel para pequenas empresas

Uma startup nascida na Holanda foi importada e acaba de trazer o serviço de criação de sites móveis responsivos para pequenos e médios negócios. É a Joop, uma ferramenta adaptável a qualquer plataforma. A startup hoje já é praticamente brasileira com 49% da ações adquiridas pela 49 Booster e também responsável por trazer o negócio para cá.
O diferencial da plataforma B2B é a opção de atualizar via Facebook, a empresa atualiza a página na rede social e automaticamente a atualização vai para o site móvel. Há no mercado opções de “do it yourself” (faça você mesmo), em que o próprio interessado usa plataformas semi-prontas para criar um site. “Mesmo assim, essas ferramentas exigem um tempo dos donos de estabelecimentos como restaurantes, cabeleireiros, lavanderias, pet shops, que eles precisam para focar em suas especialidades”, afirma Marcio Chaer, CEO da Joopp no Brasil. “Mas são justamente esses serviços que precisam estar presentes no ambiente digital e móvel, com sites adaptados a celulares e que tragam sua localização e telefones de contato de forma rápida”.
 O empreendedor falou com o Startupi sobre a empresa no Brasil. Confira abaixo.
A empresa já tem quantos clientes no Brasil?
Estamos lançando o serviço com 30 dias de uso grátis para fazer os últimos ajustes baseados em feedbacks dos usuários. Acreditamos muito na constante evolução do produto/serviço baseado no feedback dos usuários. Em menos de duas semanas que estamos no ar, na versão Beta, já temos mais de 100 clientes utilizando. Na Holanda, em menos de um ano de existência, já temos 2.500 clientes ativos, o que é muito, se falando de Holanda que é um país de pequena população.
A Joopp recebeu investimento externo?
A Joopp nasceu com capital próprio e recebeu o investimento da 49 Booster (temos 49% da empresa). O processo de aceleração veio quando nós entramos na empresa, pois como temos experiência global no mercado mobile, isso nos permitiu ajustar o modelo de negócio, produto, management da empresa etc. Portanto a aceleração da Joopp venho por meio do nosso aporte de conhecimento. Aliás, esse é o conceito da 49 Booster, aportar não somente dinheiro, mas experiência e gestão para fazer com que a empresa realmente cresça (principalmente em se falando de faturamento) num período de 12 meses.
Qual é o custo médio dos serviços?
O serviço de site móvel custa R$ 17,90/mês e o serviço de site responsivo custa R$ 21,90/mês. Lembrando que não existe custo de set up fee. A atualização dos sites é feita através da fan page do Facebook, ou seja, mudou o conteúdo na fan page, o site atualiza automaticamente
A Joopp pretende lançar mais tipos de soluções?
Oferecemos nosso pacote de mídia móvel, onde nós ajudamos nossos clientes a aumentar suas vendas. Os valores dos pacotes variam de R$ 200 ate R$ 1.000. Além da mídia, nós estamos conectados a vários apps como Trip Advisor, Open Table, etc para maximizar a utilização do site de nossos clientes. Exemplo: Se você é um restaurante, você pode conectar seu site móvel e/ou responsivo com o Open Table e ter o serviço de reserva de mesas direto do seu site, sem a necessidade do cliente sair do seu site e entrar no app do Open Table.
Quais são os próximos passos da empresa?
Nosso objetivo é democratizar a presença digital. Fazer com que o micro, pequeno e médio empresário esteja inserido no universo digital, que compreenda o comportamento atual do consumidor (mobile + busca etc) e ajudá-los a conseguir mais vendas! Vamos promover uma série de eventos educacionais para ajudar essas empresas e inclusive estamos conversando com o Sebrae e sindicatos para isso.
Queremos fomentar o mercado, através da educação e fazer com que a Joopp seja o epicentro dessa revolução.
Nossa meta para 2014 é fechar o ano com 10 mil clientes ativos.

terça-feira, 18 de março de 2014

Como criar uma startup na faculdade

É na universidade que muitas startups nascem. Talvez seja pela rede de colegas, talvez pelo contato com tantas novidades, talvez por normalmente estudarmos em uma época mais propícia a correr riscos e correr atrás de sonhos. O fato é que nas universidades existem um rico conjunto de fatores que influencia a criação de startups.
Pensando nisso, a Degree Library, organização especializada em ajudar estudantes do mundo inteiro, criou um interessante infográfico com dicas para criar, manter e crescer uma startup criada dentro de uma universidade. Veja abaixo:
Abaixo, alguns insights interessantes do infográfico:
Quais são as principais vantagens dos fundadores jovens, segundo Paul Graham, cofundador do Y-Combinator
  • Energia: Faculdade é o momemnto perfeito para quem vira a noite e faz horas loucas de trabalho,
  • Sem grana: Ficar sem dinheiro te ajuda a se alinhar com as tendências de mercado. Com os bolsos vazios, você tem melhor noção de preçoe valor das coisas.
  • Sem raízes: Você provavelmente está mais livre e pode se mudar e viajar quando precisar.
  • Colegas: É na faculdade que você encontrará a maior concentração de potenciais sócios.
  • Ignorância: Muitos fundadores bem sucedidos dizem que, se eles soubessem a quantidade de trabalho que teriam, eles teriam desistido antes da hora.
Qual o primeiro passo?
Antes de você começar, pergunte-se: “Tenho uma ideia?”, “Eu sei programar?”, “Eu tenho onde trabalhar com mais pessoas?”. Quando tiver essas perguntas respondidas, pode ir para o passo 1:
Possibilidades para começar:
Rejeite livros e aulas de empreendedorismo → Faça um protótipo → Fale com o seu banco, faça um boostrap ou pegue dinheiro de seus pais → Encontre um anjo → Seja aceito por uma incubadora → Construa → Apresente para seu grupo → Revise → Fale com um conselheiro → Aprenda → Lance um Beta
Então…
Revise o produto → Lance publicamente → Encontre mais investidores → Aprenda um pouco mais → Então aprenda muito mais → Cometa erros e aprenda mais → Se você chegou até aqui, já deve ter terminado a faculdade.
Começar uma startup provavelmente é uma das coisas mais difíceis que você fará em sua vida. Mas há razões para empresas como Google, Yahoo, Microsoft e Facebook terem começado na faculdade.

Post original: Startupi

segunda-feira, 17 de março de 2014

6 sintomas sobre sua qualidade de vida

Qualidade de vida

O artigo de hoje foi escrito por Christian Barbosa no blog Mais Tempo
Que muita gente não tem tempo a gente já sabe. O problema é quando as pessoas sem tempo, começam a sacrificar sua vida em busca de algum resultado (que na maioria das vezes nem ela sabe o que é).
Quando a vida se torna frenética, deixamos de lado o ato de viver e adotamos o ato de correr como padrão. Selecionei seis sintomas clássicos das pessoas que estão sacrificando demais, na busca de algo.
Se você tiver três desses sintomas é o momento de repensar seu tempo. Se tiver quatro ou mais é realmente a hora de dar um basta. Procure um coach, um curso de produtividade pessoal, peça ajuda de familiares ou invista em hobbies. Pequenas coisas podem ajudar muito a mudar esse estilo de vida.

1 – Ansiedade e Estresse

Existem pessoas que vivem estressadas e ansiosas mesmo quando não estão trabalhando, em momentos familiares ou de lazer. O estresse do trabalha, a falta de tempo não deixa a pessoa se desligar dos problemas e esses momentos pessoais acabam não sendo produtivos.

2 – Esporte se torna miragem

Quando a pessoa está sem tempo uma das primeiras coisas que ela começa a adiar é seu tempo para a prática de esportes. É mais fácil deixar de ir na academia do que dizer não para aquele trabalho de última hora. Só que ai entramos na síndrome de Tostines: a pessoa fica mais improdutiva porque não faz esporte ou ela não faz esporte porque sua produtividade não libera esse tempo?

3 – Leitura para decoração

A quantidade de livros comprados e estacionados na estante aumenta muito quando a pessoa está sem tempo. Não pelo fato de que ela não seja capaz de encaixar quinze minutos diários para leitura, pois isso todo mundo consegue, mas porque ela está tão cansada de uma rotina exaustiva que não sobra energia para qualquer outra coisa.

4 – Perda na qualidade dos relacionamentos

Isolamento é uma palavra forte, mas ele existe em diversos degraus quando comprometemos nosso tempo pessoal. No começo, são os happy hours que você deixa de ir porque estava em reunião, depois os aniversários porque você está sem pique, depois o jantar com a namorada vira opcional e quando você dá conta, ninguém te convida para mais nada, nem nos e-mails da galera você é mais copiado. Você começa a sentir que está sendo colocado de lado e a resposta é avançar degraus nesse isolamento.

5 – Estranho no Lazer

No final de semana, nas emendas, nas férias você se sente um estranho no ninho? Como se tivesse culpa de não estar fazendo nada? Fica com vergonha de estar na fila do cinema no mesmo shopping que a equipe vai almoçar, quando está de folga? Se o lazer traz um pouco de culpa, sentimento de falta ou de que precisa de algo mais, aqui temos mais um sintoma que você está sacrificando sua vida pelo resultado.

6 – Disponibilidade Total

Outro sintoma clássico das pessoas que “trabalham para viver” é a incapacidade de desligar: os avisos de chegada de e-mails, colocar o celular no silencioso, avisos de whatsapp, etc. Coisas estranhas se tornam normais: responder e-mails por volta das 23h, fazer um skype com seu chefe na sua cama ou pensar nas tarefas de amanhã enquanto está fazendo sexo. Coisas desse tipo são perfeitos sintomas que você se tornou escravo da vida. Quando você se torna a pessoa sempre disponível, pronta para qualquer coisa a qualquer hora, sempre em estado de alerta, é o momento de realmente repensar, pois você ficou indisponível para você mesmo!
Nota do editor: Para se aprofundar no tema, recomendamos nossa seção sobre qualidade de vida.
P.S.: Créditos da imagem do workaholic Shutterstock

quarta-feira, 12 de março de 2014

Como deixar bem apresentavel seu Linkedin

Linkedin é uma ferramenta ainda pouco explorada pelos brasileiros. Em relatório do início deste ano, a empresa que procura ser uma rede social para contratação e busca de empregos afirmou que 99,7% dos usuários brasileiros da plataforma a usam para outro motivo que não o de busca de empregos. Outro destaque é para o fato de que 80% pretende aumentar o uso da plataforma.
Pensando nesse potencial no país, a plataforma chamou dez especialistas de diversas empresas (inclusive o Linkedin) para darem dicas de marketing na plataforma.
Veja abaixo o perfil do usuário brasileiro do site e as dicas dos especialistas para otimizar seu uso.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Começou a circular hoje na Internet

Começou a circular hoje na Internet, por iniciativa da rede de abaixo-assinados Avaaz, a seguinte mensagem assinada pelo artista e ex-Ministro da Cultura Gilberto Gil, convidando para que os brasileiros assinem a petição online disponível neste link da Avaaz.  Reproduzo abaixo o texto.
“Cara comunidade do Brasil,
Em menos de 48 horas, a Câmara dos Deputados votará uma lei que poderá acabar com a liberdade na rede e diminuir nosso poder de escolha. Os únicos beneficiários desta proposta são as gigantescas e lucrativas empresas de telecom. Nós podemos dizer aos nossos representantes para proteger nossos direitos e salvar a internet livre.
Há muitos anos eu me encanto com o poder da internet e a criatividade que nela circula, mas agora estou muito preocupado que isso possa acabar. Em menos de 48 horas, a Câmara dos Deputados vai votar um novo projeto de lei que poderá declarar o fim da liberdade na rede e diminuir nosso poder de escolha.
Já nos anos em que fui Ministro da Cultura discutíamos formas de garantir o caráter democrático e aberto da internet – dessa construção coletiva, nasceu o Marco Civil. Mas, agora, o poderoso lobby das empresas de telecomunicações está influenciando nossos políticos para que transformem a internet em uma espécie de TV a cabo, em que se poderia cobrar a mais para podermos assistir a vídeos, ouvir música ou acessar informações. A votação será apertada, mas uma grande mobilização pública pode convencer os deputados de que suas reeleições dependem desse voto!
As próximas horas são cruciais. Junte-se a mim nesta campanha da Avaaz para criar a maior mobilização já vista por uma internet livre no Brasil. Assine agora e conte para todos. Nós levaremos a voz de todos que assinarem a petição diretamente aos parlamentares. Vamos vencer essa batalha e salvar a internet.
Eu acredito que o Marco Civil seja o melhor projeto de lei que já entrou no Congresso, isso porque foi feito por todos nós, de forma colaborativa pela rede! Ele limita quais informações os provedores podem guardar e estabelece critérios rígidos para as empresas: com o Marco Civil, os provedores serão proibidos de usar os nossos dados para vender serviços sem a nossa autorização expressa. Mas alguns deputados estão cedendo ao lobby das telecoms e, se essa manobra for bem sucedida, podemos dizer adeus à internet que temos hoje.
As empresas de telefonia dizem que, ao criarem pacotes diferenciados, poderão baratear a internet. Mas se permitirmos que empresas decidam a velocidade de acesso a cada tipo de conteúdo, será o fim da criatividade e inovação que aparecem espontaneamente na rede. Não podemos permitir que a internet seja dividida em pacotes de serviços sem sentido, de má qualidade e controlados por poucas empresas.
Assine a petição agora e a Avaaz entregará nossas vozes diretamente aos deputados que apoiam essa ideia e pressionará aqueles que são contrários ao Marco Civil. Vamos tomar de volta a nossa internet antes que eles estraguem tudo.
A minha geração lutou pela democratização do Brasil e pela garantia da liberdade de comunicação. Não podemos deixar, agora, que conquistas importantes desapareçam diante do lobby irresponsável de um punhado de empresas e da falta de compromisso de deputados que acreditam que podem ignorar seus eleitores.
Com esperança e determinação,
Gilberto Gil e a equipe da Avaaz”.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Conheça o Carplay da Apple

A detentora do uso da imagem da maçã mordida anunciou nesta semana o lançamento do CarPlay, descrito pela empresa como o jeito mais seguro, inteligente e divertido de usar o iPhone no carro.
O CarPlay será uma ferramenta que já vem previamente instalada nos carros. Os novos modelos das marcas BMW, Ford, General Motors, Honda, Hyundai, Jaguar, Kia Motors, Mitsubishi, Nissan, Peugeot Citroën, Subaru, Suzuki e Toyota já terão em seu drive o sistema.
Segundo a Apple, o sistema foi criado com o objetivo de minimizar a distração do motorista. Os comandos do iPhone serão acessados por voz através da Siri. No CarPlay, o usuário também poderá responder SMSs sem desviar os olhos, ditando a mensagem por voz. As mensagens de texto recebidas também poderão ser lidas em voz alta pela Siri.
O Apple CarPlay poderá ser utilizado no telefone a partir de um update do iOS 7 e será compatível nos iPhones de modelo 5S, 5C e 5 em carros que tenham o sistema.
A Apple também destaca o sistema como facilidade para acessar as músicas e podcasts do iPhone e usar os mapas.
Post Original: Startupi