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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Palestras do TED para quem quer empreender

11 palestras do TED para quem quer empreender

Vale a pena separar um tempo para aprender com apresentações inspiradoras

Por Renata Leal - 17/12/2013
Palestrantes expõem suas ideias durante apresentações do TED (Foto: Reprodução)
O fim do ano está aí e chegou aquele momento em que muita gente faz um balanço do ano e decide que chegou a hora de seguir o próprio caminho e abrir um negócio. Você está nessa? Pois separamos 11 palestras inspiradoras no TED para quem quer empreender e – por que não? – também para quem já tem a própria empresa e quer um pouco de inspiração. As palestras listadas abaixo não têm uma ordem específica e nossa seleção pretende dar estímulos a todos os tipos de empreendedores.

De onde vêm as boas ideias?
Para começar, um compilado de cinco palestras com Steven Johnson, Elizabeth Gilbert, Derek Sivers, Matt Ridley e Seth Godin.
Johnson dá vários exemplos sobre a origem das ideias. Cita, por exemplo, por que os cafés são lugares importantes para observar as pessoas e como eles foram essenciais no passado, durante o Iluminismo. Ele também comenta como é fundamental ter um espaço favorável à inovação, com espaço para que as pessoas exponham suas ideias.
Elizabeth Gilbert, autora de Comer, Rezar, Amar, é inspiradora principalmente para quem trabalha com atividades mais intelectuais, como na economia criativa. Ela conta sobre a insegurança de escrever outro livro depois de um que se tornou um best seller e fala sobre como lida com a inspiração.
Numa fala curta, de pouco mais de três minutos, Derek Sivers exemplifica como começar um movimento e mostra que não basta ter um líder. Para dar certo, é preciso existir seguidores – e o papel do primeiro seguidor é essencial.
Matt Ridley defende que as “ideias façam sexo”. Em outras palavras, ele acredita que o intercâmbio de ideias e o cérebro coletivo produzem um futuro melhor.
Em um vídeo já antigo, Seth Godin fala sobre como espalhar uma ideia. Segundo ele, uma ideia ruim ou até bizarra captura muito mais atenção do que uma normal.

Cameron Herold
Herold conta que nunca foi um bom aluno na escola e defende que é preciso ensinar as crianças a ser empreendedores desde pequenas. Elas devem saber que podem não seguir carreiras clássicas, como Medicina ou Engenharia, e que podem ser bem-sucedidas se tiverem um negócio.

A vida de Richard Branson a 30000 pés
Um ícone no empreendedorismo, Branson fala sobre a importância de encontrar as pessoas certas para trabalhar num negócio e como inspirá-las, para que elas consigam chegar ao máximo de seu potencial.

Michael Porter
Porter fala sobre a relação entre os interesses sociais e os interesses das empresas e afirma que a principal forma de resolver problemas graves, como as mudanças climáticas e o acesso à água, é deixar que empresas tentem resolver o problema, em vez de delegar os temas ao poder público e a organizações não-governamentais sem fins lucrativos. É uma reflexão importante para empreendedores que querem causar impacto social com seus negócios.

Andreas Raptopoulos
A ideia de Andreas Raptopoulos é usar drones (veículos aéreos não tripulados) para transportar coisas. Podem ser medicamentos, comida, vacinas etc, especialmente para áreas de difícil acesso. Jeff Bezos, da Amazon, levantou a questão recentemente, ao afirmar que a Amazon vai começar a testar entregas com drones.

Elon Musk
Empreendedor experiente, Musk fala sobre como tornar viáveis produtos que usam fontes de energia alternativas, como os carros elétricos – que poderiam ser adotados em massa –, e os painéis solares, para uso principalmente em residências. Musk acredita que nos próximos 20 anos a produção de energia solar será maior que a de qualquer outra fonte. E como todo empreendedor tem um quê de loucura, Musk fala também sobre a construção de foguetes.

Sheryl Sandberg
Esta palestra de Sheryl Sandberg ficou tão famosa que certamente alavancou as vendas de seu livro Faça Acontecer, lançado este ano. Sheryl fala sobre a baixa presença feminina em postos de liderança. Sua palestra é um grande estímulo para empreendedoras.

Juliana Rotich
Juliana é um dos novos rostos do empreendedorismo na África e lidera um projeto para ampliar e melhorar a qualidade do acesso à internet. Exemplo de empreendedorismo social.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

2013 para as Startups brasileiras

Por Anthony Eigier*

2013 foi o ano da Startup (no) Brasil. Na verdade, pelo lado do empreendedor, acho que na verdade esse ano teve menos barulho e “aue” em volta do mundo de startups. Sim, tivemos a grande e polemica iniciativa do governo que ganhou manchetes e mostrou que o Brasil não quer deixar passar a oportunidade de ser uma casa acolhedora para empreendedores digitais, porém pelo que percebi ao longo do ano, tivemos menos empreendedores novos.
Mas isso é uma coisa boa. Não, não estou louco. Realmente acredito que após a euforia de empreendedorismo, com menos novos empreendedores, estamos vendo mais projetos sólidos, com times experientes e complementares, que estão 100% dedicados e apaixonados pela empresa deles. Grande parte que se perdeu foram as startups que nem CNPJ tinham, pois o empreendedor queria que a empresa tivesse sucesso e captasse milhões do maior fundo americano antes de abrir mão da segurança do emprego e do salário.
Pelo outro lado, esse ânimo criou uma injeção de sangue novo no mundo empreendedor, e os que resistiram, e continuam batalhando pela empresa mesmo sem os milhões, tem se mostrado capaz de solidificar uma nova leva de futuros grandes empresários. Ao mesmo tempo, parece que a “velha guarda” da internet brasileira se motivou com esse sangue novo, e voltou a empreender, muitas vezes em conjunto com esses jovens, criando uma mistura muito saudável, de times com vontade e energia, misturado com experiência (e um pouco de dinheiro).
Essa movimentação não vai ser percebida tão rapidamente pela população geral, pois mesmo as melhores e maiores empresas que estão nascendo em 2013 vão demorar um pouco para terem a magnitude que todos esperam, ainda mais quando comparadas com os grandes cases de sucesso americanos.  Porem dentro do mundo de startups no Brasil o animo já é outro. Estamos percebendo um mercado novo, mais receptivo a todas as empresas digitais, não somente e-commerce. E os empreendedores estão procurando fazer empresas rentáveis e duradouras, pensando desde o começo em como transformar aquilo em uma empresa de calibre e porte internacional.
Com menos fundos de investimento de risco (nacionais e internacionais) vamos poder deixar de julgar empresas pelos aportes e sim pela inovação, gerenciamento e  longevidade empresa.
Olhando para o futuro, acredito que 2014 será um ano importante de solidificação de startups atuais. Criação de cases e empreendedores de sucesso é tão importante quando novos empreendedores. Uma grande parte da população brasileira já está empreendendo, e cada vez mais no mundo digital.
Agora é a hora de provar para todos o porquê estamos fazendo isso.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Escute as pessoas certas para fazer sua empresa crescer

 Por Thiago Ermano*
Uma das formas de se medir o sucesso profissional está em como você entende seu negócio. Mas quem devo escutar para ter um feedback verdadeiro? Quais são as perguntas certas a se fazer? Devo pesquisar entre meus amigos ou parentes? Ou preciso escutar pessoas isentas, possíveis consumidores de meus produtos ou serviços?
Para receber bons retornos sobre suas ideias de negócios – seja para começar algo ou para criar algum conceito – o segredo é escutar com atenção o dizem os públicos aos quais se direcionam seus produtos ou serviços. Familiares, amigos, especialistas, mentores, clientes. Todos podem dar ‘pitacos’, mas qual é o peso de cada opinião? As críticas são mais valiosas do que os elogios, fique atento com esta questão.
Família e amigos – costumeiramente essas serão as pessoas mais receptivas às suas ideias pelo relacionamento pessoal que mantém, e isso os torna, naturalmente, menos isentas no momento de fazerem suas considerações. Muitas vezes sobram mais agrados do que críticas – este último, no final das contas, é o que ajuda um empreendedor a repensar os caminhos e a evoluir profissionalmente. Parentes e amigos, dificilmente, serão tão “duros” na hora de apontar falhas mais graves na concepção da ideia, nos mercados que pretende explorar, na forma de cobranças, etc.. Neste caso, opte por ouvir pessoas isentas, sem envolvimento emocional com você e, tampouco, com outros membros de sua equipe de empreendedores, elas trazem um feedback mais realista para as suas perguntas;
Especialistas-Mentores – sempre que possível, apresente seu projeto para profissionais que tenham mais experiência do que você, em diferentes áreas. O ideal é que não seja feita como uma simples pergunta e resposta, mas sim uma “venda” do produto ou serviço – assim como fará com possíveis clientes e investidores. Por exemplo: se não tem boa formação em Gestão, procure quem seja referência no setor em que atuará e peça uma “ajuda voluntária” – se não arriscar nunca saberá das possibilidades de aprender o que eles sabem. Lembre-se: o conhecimento desses profissionais pode se tornar um atalho para acertos mais rápidos. Cerque-se de pessoas capacitadas e que sejam capazes de somar ao que já desenvolveu. Não entende nada sobre a área Jurídica? Procure advogados que lidem com contratos, áreas trabalhistas e tributárias, etc. Não se esqueça de consultar, ainda, especialistas em TI, profissionais de Comunicação e Marketing para pesquisar se está no caminho certo. Estes, sim, são mais confiáveis para apontar defeitos ou indicar caminhos para o crescimento da equipe e do projeto;
A voz do cliente – E, por fim, e mais importante, após identificar quem são seus possíveis consumidores valide seu projeto/produto com eles. Eles são o termômetro mais próximo que indicará se o que sua empresa oferecerá ao mercado tem ou não interesse de compra. Há quem diga que você deve conquistar nessa fase seus primeiros clientes, e se isso ocorrer você terá um indício de sucesso. Para tanto, procure elaborar perguntas que coloquem o problema que pretende resolver com o seu negócio no centro da atenção. Ou ainda, crie perguntas que consigam te levar a concluir que há uma possibilidade real deste público virar um real consumidor, como por exemplo: “o trânsito intenso te estimula a fazer cursos online?”. Opte por incluir questões, como: “você faria mais cursos à distância se encontrasse ferramentas gratuitas na internet?”, entre outras.
Escutar é sempre complicado – e necessário –, já afirmava o escritor Rubem Alves: “Sempre vejo anunciado cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir.” E você? Está pronto para escutar (com maturidade) o que os outros têm a dizer sobre seu negócio?

Thiago Ermano é Jornalista e Assessor de Comunicação da Anunciattho Comunicação. Profissional experiente, tem passagens pela Rede Globo, Rede Record, TV Bandeirantes, Cultura, Folha de S.Paulo e Editora Abril. Foi responsável pela Assessoria de Imprensa da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP) e por diversas outras agências que atendem Negócios e Tecnologia da Informação. www.anunciatthocomunicacao.com.br

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

12 Dicas sobre redes sociais para empresas e startups

Infográfico: 12 dicas do que não fazer nas redes sociais da empresa. Dados compilados pela Infobase Interativa mostram, a partir de experiências reais de empresas, o que não dá certo em perfis corporativos. Ainda há muitas dúvidas sobre o melhor planejamento corporativo nas redes sociais. Empresas não sabem se utilizam o canal como SAC, editorialmente ou para venda de produtos.

Mas, a partir de experiências já registradas nas plataformas, a Infobase Interativa reuniu 12 dicas do que não fazernas redes sociais enquanto empresas. São orientações que podem ajudar analistas e gestores de mídia social.
Infográfico: 12 dicas do que não fazer nas redes sociais da empresa

Valorização do e-commerce

O comércio eletrônico brasileiro superou pela primeira vez os 37,9 milhões de usuários únicos em novembro, mês em que aconteceu a Black Friday brasileira, segundo dados divulgados pelo Nielsen Ibope nesta quarta-feira.
Para se ter uma ideia da magnitude disso, o número correspondeu a 63,3% dos internautas do mês e representou um aumento de 5% sobre os usuários únicos do mês anterior.
De acordo com os dados divulgados, a subcategoria com maior movimento em Comércio Eletrônico foi a das Lojas de Varejo, que foram visitadas por também inéditos 33,4 milhões de usuários únicos no mês, registrando um crescimento de 6% sobre os 31,5 milhões do mês anterior.
Também cresceram de maneira significativa os comparadores de preços, que chegaram a 19,5 milhões de usuários únicos, após um aumento de 11%, e os sites de cupons e compras coletivas, que evoluíram 8% no mês, atingindo cerca de 16 milhões de internautas.
Ainda de acordo com o Ibope, as páginas mais visitadas nos sites de varejo no mês da Black Friday foram as que oferecem televisores, celulares, tablets, móveis e livros. Já nos comparadores de preços, os produtos mais procurados foram os smartphones.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

APP SEBRAE (Ideias de Negócios)

Da Agência Sebrae de Notícias*
O aplicativo do Sebrae, Ideias de Negócios, desenvolvido para quem está pensando em abrir uma empresa, agora está disponível na versão Android – tecnologia dos aparelhos Samsung, Sony, Motorola e LG. Lançado para o sistema  iOS, da Apple, ano passado, o aplicativo teve mais de 34 mil downloads em 2013, atendendo ao cliente em mais de 450 ideias de negócios com informações gerais de como montar os mais variados tipos de empresas.
“Com essa nova versão, estamos contemplando os usuários desse dispositivo móvel e a procura está aumentando”, ressalta a gerente de atendimento individual do Sebrae no Rio Grande do Sul, Viviane Ferran.
O cliente encontrará no aplicativo ideias de negócios com conteúdo voltado para o empreendedor planejar sua empresa com foco na Copa do Mundo da FIFA 2014, que acontecerá no Brasil. “São mais de 200 ideias de negócios com esse perfil”, acrescenta.
Os interessados podem baixar o aplicativo gratuitamente, basta digitar na busca Ideias de Negócios ou pesquisar na sessão Negócios. Há também uma opção de interatividade no aplicativo – os usuários podem enviar comentários, críticas e sugestões sobre a Ideia de Negócio consultada e ajudar a construir um software com conteúdo cada vez melhor.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Terceiro turno ep. 7 fala sobre branding para startup



Terceiro Turno

Um videocast sobre startups, venture capital, tecnologia e cerveja! Apresentado por três empreendedores do San Pedro Valley: Matt Montenegro, Diego Gomes e Gustavo Caetano. Curta a fanpage: fb.com/3oturno.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ABStartups. Vamos juntos nessa onda Sergipe.













É com muita alegria que inauguramos hoje a coluna da Associação Brasileira de Startups aqui no Startupi! Temos certeza que através desta parceria aumentaremos nosso alcance e enriqueceremos nossa comunicação com as startups de todo país. E para começar, nada melhor que contextualizar um pouco mais sobre o que somos e como pensamos.
Associação Brasileira de Startups (ABStartups) é uma organização sem fins lucrativos, fundada como um rede de empreendedores em 2011, com a missão de fomentar o desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo tecnológico nacional, elevando a qualidade e competitividade das startups brasileiras.
Em outras palavras a ABStartups foi feita de empreendedores, para empreendedores! Pois não existe nada melhor do que ser representado por pessoas que estão ou já estiveram do mesmo lado que o seu, principalmente por conhecer os desafios do mundo empreendedor. E realizaremos nossas ações através de três pilares de atuação:
Inteligência de Mercado - Foco no levantamento de informações sobre os gargalos do ecossistema; Melhorar o deal flow para investidores e aceleradoras, que poderão filtrar e selecionar melhor as startups utilizando nossas plataformas StartupBase e Arena. Além disso, fornecer para imprensa, dados atualizados e realistas em relação ao desenvolvimento, gestão e investimentos em startups, posicionando-se como principal fonte de dados sobre o tema.
Educação Empreendedora - Desenvolvimento de programas de capacitação, cursos, eventos para evolução de ecossistemas regionais e empreendedores nos quatro diferentes momentos – Curiosidade, Ideação, Empresa e Tração. Desenvolver critérios de qualificação de startups que realmente estão focadas em construir modelos de negócios escaláveis.
Representatividade - Fomento e desenvolvimento de políticas públicas para startups e agentes do ecossistema, principalmente investidores e aceleradoras. Fortalecer as comunidades regionais de startups brasileiras, ampliando nossa capilaridade que já conta hoje com representações nas cinco regiões do país.
Até 2016 queremos regulamentar e disponibilizar informações de mercado sobre o cenário de startups brasileiro, promover projetos e programas que elevem a educação empreendedora, além de propor e discutir políticas públicas de apoio a startups.
E para tornar possível esta grande missão, nosso conselho consultivo é formado por representantes da MCTI, APEX Brasil, SEBRAE Nacional, ABVCAP, Anjos do Brasil e aceleradoras nacionais. A execução de nossas iniciativas ficam a cargo no nosso conselho deliberativo, formado por Gustavo Caetano (Presidente), Pedro Sorrentino (Vice-Presidente), Guilherme Junqueira (Diretor Executivo) e Rosi Rodrigues (Diretora de Operações). Além disso, temos gestores regionais em 20 estados brasileiros.
Acreditamos que o Brasil é a bola da vez quando o assunto é startups e para isso estamos trabalhando duro para mitigar lacunas de educação e cultura empreendedora, acesso a informações quantitativas e qualitativas sobre as startups brasileiras, além de contribuir no fomento e articulação de agentes mobilizadores do cenário empreendedor do nosso país.
E aí, vamos pivotar o Brasil juntos?

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dono do Buscapé fala sobre o jeito de fracassar da empresa e seus aplicativos

Você sabe que Romero Rodrigues foi um dos fundadores do grupo Buscapé Company, do qual ele segue como presidente. Você sabe que, de tão bem sucedido, ele foi o primeiro grande role model de “empreendedorismo online startupeiro” no Brasil. Você sabe que o Buscapé adquire participação em startups que ajuda a acelerar.
Você até sabe que Romero Rodrigues anda falando por aí sobre fail (de failure: falha ou fracasso). Mas você não sabe os apps que ele usa no celular. Você não sabe que o objetivo dele é que as pessoas do Buscapé continuem cultivando as atitudes que tiraram a empresa do coma. É, a gente poderia estar sem Buscapé hoje. Assim como sem vários dos apps que a empresa investiu (e aqueles em que Romero investiu individualmente, como o Lulu). Mas tem algo que faz Romero ser fã do fracasso: ele te faz fazer certas coisas.
Assista ao vídeo e entenda quais coisas, entenda como, ouça detalhes das conquistas e fracassos do Buscapé e de suas startups, saiba quais são as apostas de Romero, veja o celular e os apps dele – é, eu improvisei pedindo para invadir a privacidade digital do bolso dele e ele topou!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aplicativo para empreendedores taxistas e para usuários do serviço

Taxibeat anuncia aporte no valor de R$ 10 milhões provenientes da última rodada de investimentos do aplicativo realizado por uma Venture Capital europeia. A primeira medida da empresa, após a confirmação do novo investimento foi não fazer mais qualquer tipo de cobrança aos taxistas para as corridas realizadas com o aplicativo, que antes pagavam uma taxa de R$ 2,00 por corrida realizada pelo app.
“O Brasil é o principal mercado da Taxibeat atualmente e esse investimento trará benefícios para todos os usuários, com grande impacto no mercado local”, afirma Nikos Drandakis, fundador da Taxibeat em recente visita ao país.
“O investimento chega em um momento importante, quando o mercado global de aplicativos de táxi se mostra cada vez mais sólido e a Taxibeat se destaca pela qualidade do seu produto e serviço” afirma o executivo Duffy Sardo, diretor da Taxibeat na América Latina.
A Taxibeat possui mais de 15 mil taxistas cadastrados no Brasil, o que representa aproximadamente 25% da frota do Rio de Janeiro e São Paulo. Com a gratuidade, a empresa espera aumentar a adesão de taxistas em 30% até o fim do ano.
“Essa é apenas a primeira das muitas novidades que a Taxibeat Brasil vai apresentar nos próximos meses. Esse aporte marca uma nova fase da empresa, e vamos usá-lo da melhor maneira possível para elevar ainda mais a qualidade do serviço oferecido pelo aplicativo, e no relacionamento entre taxistas e passageiros”, explica Sandro Barretto, gerente de marketing da Taxibeat Brasil.
A empresa também pretende ampliar o mercado global. No momento, a Taxibeat define a estratégia de expansão para outras capitais do Brasil, que vai acontecer já no primeiro semestre de 2014, além de mais duas grandes cidades da América Latina. O objetivo da Taxibeat é atuar nas cidades onde há deficiência no setor de transportes, dando prioridade para as capitais que serão sede da Copa em julho.
O diferencial do aplicativo é a qualidade do serviço oferecido. O Taxibeat foi pioneiro em possibilitar ao passageiro escolher os taxistas de acordo com suas preferencias. A iniciativa de avaliação coletiva dos taxistas contribui para qualificar o serviço nas grandes cidades. O app resgatou a confiança entre taxistas e passageiros, e segue educando os taxistas para a melhora de sua conduta com os passageiros.
Fundada há dois anos na Europa, a Taxibeat é uma empresa de tecnologia que atua em seis países: França, Noruega, Romênia, Grécia, Brasil e México. A principal missão do app é revolucionar a indústria de táxis e os serviços de transporte nas cidades em todo o globo.
No Brasil, o aplicativo está disponível no Rio e em São Paulo, e já ultrapassou a marca de 250 mil downloads. O Taxibeat é o que dá poder de escolha aos usuários por meio da avaliação coletiva dos taxistas cadastrados. O aplicativo possui mais de 20 mil taxistas cadastrados mundo afora e já ultrapassou a marca de 400 mil downloads nas cidades onde atua.
“A melhoria do serviço de táxi impacta na economia do país, no transporte das cidades e na qualidade de vida das pessoas. O estrangeiro que vem ao Brasil para os grandes eventos esportivos precisa encontrar um sistema eficaz de táxi nas cidades, além do próprio brasileiro”, afirma Nikos Drandakis.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

6 Pecados capitais do empreendedorismo

Construir um negócio do zero não é nada fácil. Demanda coragem, sangue frio, disposição de guerreiro e muito, muito bom senso.
Diante dessa constatação é preciso deixar claro que quem julga os equívocos cometidos por empreendedores, atende pelo nome de mercado, e é constituído por um júri implacável, que não tem a menor compaixão pelo seu esforço e boa vontade. Portanto todo cuidado é pouco.
Falando em pecados…
Reunimos aqui uma lista de coisas que simplesmente não podem acontecer. La vai:
1- Descapitalização progressiva do negócio
O projeto vai bem, os primeiros clientes vieram e parecem estar satisfeitos. Pouco a pouco a empresa vai se consolidando e ganhando espaço.
Pronto, embriagados pelo ainda incipiente sucesso, os sócios se reúnem e certos que de agora em diante só virão outros sucessos e mais e mais contratos, passam a realizar investimentos desnecessários, dispersam recursos com inutilidades corporativas e outras superficialidades.
Criam com isso uma cultura de displicência financeira, que pouco a pouco fragiliza o negócio, eliminando a sua sustentabilidade no médio e às vezes até no curtíssimo prazo.
2- Ansiedade, impaciência e precipitação
É óbvio que qualquer projeto de risco causa ansiedade. É quase impossível evitar esse sentimento em algumas fases e situações. Mas isso não pode dominar o processo de decisões. Deve ser encarado coma um sentimento normal, mas não pode jamais orientar a gestão da empresa.
Na hora de agir, é preciso ter paciência e concentração. É muito importante manter a cabeça no lugar e encarar obstáculos e adversidades como componentes de um jogo.
3- Falta de Planejamento
Você não precisa montar um documento que aborde o negócio para os próximos dez anos. Mas é fundamental conceber um material bastante objetivo e viável, como um bom “plano de vôo”, onde fique claro em que lugar você quer chegar, quando e de que forma.
4- Desorganização
Corra dela, é um dos pecados mais graves. Causa insegurança para você, seus colaboradores e parceiros e acaba refletindo diante dos clientes.
Ela ocasiona uma sangria permanente no negócio, consome tempo e traz complicações, além de minar todas as iniciativas planejadas
5- Incompetentes
Não os deseje nem para o pior inimigo. Simplesmente elimine-os do convívio profissional. Eles não trazem nada de bom. Atrasam o andamento das atividades, desmotivam os competentes e criam um ambiente de desgaste geral.
6- Otimismo ou Pessimismo Exagerado
Lembre-se de manter um certo ceticismo saudável. A auto-crítica ajuda muito a ajustar expectativas e evitar decepções custosas.
Neste caso, acreditamos no ditado popular, de que a virtude está no meio. Portanto empreendedor, nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Mas, sobretudo, conte com imprevistos. Conte com atrasos, furos e atue sempre com muita antecedência.
Por fim, siga firme no seu caminho, sem se esquecer de que empreender é sobretudo, um estilo de vida, um estado de espírito constante.
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil

sábado, 23 de novembro de 2013

Quase um Shopping para Startups

Foi a partir da visão de ajudar o ecossistema de startups e da necessidade dessas empresas atraírem primeiros usuários e opiniões sobre o negócio que surgiu o Lista Beta – uma espécie de vitrine para pequenas companhias que não conhecem bem seu modelo de negócios ou não sabem muito bem como oferecer o seu serviço. Ou seja, empresas em estágio bem inicial, no máximo em beta privado ou público.
Existe toda uma curadoria de conteúdo, ou seja, depois do startupeiro submeter o seu negócio na plataforma, alguns requisitos são postos em questão para ver se a startup se encaixa.
“A ideia não é barrar o empreendedor”, me contou o cofundador Gabriel Carpenedo por Skype. “Mas é mostrar as empresas cujo modelo de negócios é bem inicial, mesmo. Se achamos coisas que não se enquadrem, damos um feedback para a empresa que se cadastrou”, completa o outro cofundador, Bruno Pazzin. Eles confessam que a ideia também foi francamente inspirada na Beta List, dos Estados Unidos.
Os dois, que já têm experiência considerável com startups, são sócios na Codeland, empresa cujo formato de negócios é bem interessante também. Por lá, o desenvolvimento web tem muitas startups como clientes – o que, graças ao background dos sócios, faz com que eles deem um processo de mentoria também. “Fazemos MVP, ajudamos a descobrir o negócio e o produto”, dizem eles. “A ideia da Lista Beta veio dos nossos clientes na Codeland, que tinham dificuldade para angariar clientes iniciais e feedbacks para amadurecer.”
Quem não for startup pode se cadastrar na newsletter, cuja periodicidade é quinzenal. Cada startup ganha uma página dedicada, pela qual é possível acessar o site, compartilhar no Twitter ou Facebook e enviar o feedback com perguntas muito focadas na dinâmica startupeira. O empreendedor recebe esse feedback de maneira privada, em um dashboard com infográficos.
Tudo muito legal, bacana e solidário – mas e quanto ao modelo de negócios da própria Beta List? “Claro que pensamos em monetizar e transformar em um produto rentável. Ainda não decidimos o modelo, talvez pôr a startup em destaque ou criar serviços para elas”, refletem eles. “Mas bom”, continuam, “nós somos uma startup também, né? Crescemos como uma startup.” De fato  – e é assim que o mercado se move.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Semana Global do Empreendedorismo (2013) já abril suas inscrições. Fique de olho!



Maior movimento de empreendedorismo no mundo, a #SGE2013 abre as inscrições para parceiros e atividades.
A Semana Global do Empreendedorismo
(SGE) inicia a contagem regressiva para a
sua edição de 2013, que ocorre entre
18 e 24 de novembro em mais de 130 países. Durante o período, milhares de atividades são
realizadas por parceiros do movimento,
que incluem instituições de ensino,
organizações de fomento ao
empreendedorismo, órgãos
governamentais e até pessoas físicas.
Os interessados em se tornar parceiros
da SGE 2013 já podem cadastrar suas atividades no site oficial, que reunirá toda a programação
em uma grande agenda. Cada atividade cadastrada terá um página própria para divulgação e
inscrição dos participantes dentro do site da Semana Global. Além disso, os parceiros passam
a receber a newsletter do movimento, conferir informações sobre edições anteriores e acessar
materiais de suporte como divulgação de sua atividade.
Serão aceitas atividades como workshops, palestras, feiras, debates, gincanas e competições
que a serem realizadas durante todo o mês de novembro. A participação é livre e as
atividades são organizadas de forma independente.
A Semana
A Semana Global do Empreendedorismo é um movimento global que busca fortalecer
a Cultura Empreendedora: conectando, capacitando e inspirando as pessoas para construir um
país mais empreendedor. Neste movimento participam mais de 130 países, milhares de
organizações e milhões de pessoas. Apenas em 2012, a SGE mobilizou no Brasil mais de
1,6 milhão de pessoas, com quase 4000 atividades e 550 parceiros - o que faz da Semana
brasileira a maior do mundo, com três premiações internacionais.
Com a campanha “Se existe um sonho, existe um caminho!”criada pela agência parceira
Master Roma Waiteman, a SGE 2013 pretende despertar e desenvolver o espírito empreendedor
 nas pessoas e organizações brasileiras.  Além disso, busca trazer luz aos Seis Pilares Para um 
País Mais Empreendedor: Ambiente Regulatório, Mercado, Acesso a Capital, Inovação, Capacitação
 e Cultura. "A expectativa é de que, durante o mês de novembro, em todo o Brasil, ocorram mais
de três mil eventos, entre palestras a competições, para fortalecer nosso espírito empreendedor",
 explica a coordenadora da SGE no Brasil, Marcella Coelho.

A SGE é patrocinada pelo Santander e tem a Endeavor como anfitriã, auxiliando na coordenação dos
 parceiros e na conexão de milhares de jovens embaixadores do movimento. Conta ainda com
 mais dez organizaçõesque auxiliam na estratégia e que formam o Conselho Nacional
- Aliança Empreendedora, Anjos do Brasil, Anprotec, Artemísia, Ashoka, Brasil Júnior,
CONAJE, Junior Achievement, Organizações Globo e SEBRAE.
Como participar?
Pessoas e organizações podem participar ativamente da SGE, patrocinando ou doando para o
 movimento, cadastrando atividades como parceiras ou ajudando a disseminar a cultura
empreendedora durante todo o mês de novembro. Para quem quer participar das atividades, é
 só ficar de olho no site e aguardar a programação completa. A maioria dos eventos é gratuita
e aberta ao público, porém possui vagas limitadas e necessitam de inscrições prévias que devem
ser feitas no site da SGE. Saiba todas as formas de participar
Programação:
Os destaques da programação desse ano são o Day 1 (inscrições em breve)  e o
 Creative Business Cup. A programação completa estará disponível no
site:www.semanaglobal.org.br, e os interessados podem selecionar as atividades de interesse
 de acordo com cidade/estado, temas de interesse, entre outras características. Novidades
sobre a Semana Global também podem ser acompanhadas pelo Twitter (@SemanaGlobal)
e pela página oficial no Facebook.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Inspirador: Jovem de 13 anos cria aplicativo

Histórias de jovens prodígios que empreendem sempre causam admiração. Não é diferente no caso do estudante carioca Natan Gorin, 13 anos, desenvolveu e programou o aplicativo MathYou, cujo propósito é gerar expressões e equações matemáticas. Um detalhe: não é o primeiro aplicativo que o adolescente desenvolve – falamos mais sobre o outro na sequência.
O princípio é simples, mas as possibilidades são inúmeras: o próprio Natan chegou a, pelo menos, dois milhões de exercícios. A ideia é que o app atinja alunos de 7 a 13 anos, em idade escolar equivalente ao Ensino Fundamental.
O app roda em sistema operacional iOS, e foi arquitetado a partir de uma experiência comum àqueles da idade de Natan: o estresse do fim do ano letivo. “O MathYou é uma grande ferramenta para o estudo da matemática. Se você é um iniciante, também tem os exercícios simples, onde você pode fazer uma única adição, subtração, multiplicação ou uma única divisão. O MathYou não trabalha com um banco de dados com todos os exercícios, ele gera na hora com os seus algoritmos”, diz o jovem.
Como mencionei no primeiro parágrafo, o MathYou é o segundo aplicativo criado por Natan – o primeiro foi lançado em março deste ano. O iBoletim serve como gerenciador de notas, a fim de calcular quantos pontos o estudante precisa para passar de ano. À época, Natan tinha apenas 12 anos. Agora, iBoletim já passou dos 50 mil downloads.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A solução para sua empresa - Cartões de Credito

Foram dez países europeus e mais a Rússia, que é uma mestiça europeia e asiática, até a SumUp chegar ao Brasil agora.
A startup, cujas origens estão metade na Alemanha e outra parte no Reino Unido, permite o acesso ao pagamento móvel por meio de um mPOS (ponto de venda móvel) – um dispositivo leitor que, uma vez encaixado no conector de fones de um smartphone ou um tablet e rodando um aplicativo, se torna uma máquina de pagamentos portátil.
O executivo brasileiro Igor Marchesini, que estudou com o fundador da SumUp, Jan Deepen, em Stanford, foi convidado para o início das operações por aqui no país. “A empresa nasce com a ideia de permitir que o pequeno empreendedor ou profissional liberal tenha o negócio fortalecido: habilitando-o a manter o pagamento por cartão”, me explicou ele por telefone ontem.
Marchesini também me disse que a empresa deve proporcionar outras soluções para o Brasil – mas a primeira é o pagamento móvel.          “Enquanto uma máquina Cielo custa R$ 300 por mês, o meu produto custa menos de R$ 15”, diz ele.
Isso porque a tecnologia da SumUp cobrará uma taxa única inicial de R$ 79 e, depois, uma sobre a transação – 3,7% para que o cliente receba o pagamento em até 30 dias; à vista antecipado, com recebimento em cinco dias úteis, tem taxa de 4,7%; e o parcelado antecipado, com recebimento total em 5 dias úteis e parcelamento em até 6 vezes. Nesse caso, as taxas são de 6.7% para parcelamentos em até 3 vezes e de 8.7% para parcelamentos em 4, 5 ou 6 vezes.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Samsung - Oportunidade imperdível para empreendedores

A Samsung acaba de lançar o Revelando Talentos, um programa cujo intuito é descobrir três pessoas talentosas, a fim de ajudá-las no desenvolvimento do potencial das ideias propostas e dando o apoio para o lançamento de cada uma, a partir de mentorias e apoios da empresa de tecnologia global.
Serão três áreas específicas para que o empreendedor apresente seu projeto: Futebol (cuja mentoria será dada por Paulo Henrique Ganso), Arte e entretenimento (mentoria de Paulinho Moska) e Empreendedorismo (cuja mentoria fica a cargo de Marco Gomes, da boo-box). Claro que todos os tópicos têm forte relação com a tecnologia.
As inscrições de projetos vão de 11 a 29 de novembro de 2013. Já a triagem e a votação dos 15 melhores projetos (serão cinco por território) serão de 9 a 13 de dezembro. Os ganhadores e seus projetos serão conhecidos do dia 18 de dezembro em diante. Será permitido apenas um projeto por pessoa.
Detalhe, adicionar um vídeo sobre o seu projeto é opcional – mas a Samsung recomenda fortemente que você faça um e envie junto ao seu projeto.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A cultura do fracasso (que pena ainda não existe aqui)

Permitir-se fracassar e corrigir o rumo quando necessário é fundamental para o sucesso.
Meus parabéns, você fracassou. Sem ironias, é exatamente isso que eu quero dizer. Se a sua ideia não vingou, mesmo com criatividade, originalidade, ineditismo e várias outras características positivas, parabéns. Essa experiência mostra que você experimentou e resolveu testar um caminho novo. Você saiu do modo de segurança que travava suas ideias para mergulhar no mundo da inovação. Resumindo: você aprendeu. Como não te dar os parabéns?
No Brasil, o fracasso é uma palavra pesada, pois representa incapacidade, incompetência, amadorismo. É uma palavra pesada: “Fulano fracassou”. Isso gera medo e, quando você tem medo de tentar algo, pois não quer fracassar, você entra num estado defensivo. Você deixa de pensar no estratégico e passa a pensar só no tático, e o tático é o instinto de sobrevivência, o agora em detrimento do futuro. Conclusão: você não inova, não experimenta, não descobre novas oportunidades.
Nos EUA, por exemplo, é muito comum compartilhar os fracassos com os outros. As pessoas contam os fracassos como se fossem glórias. E de fato são – afinal, eles arriscaram e tentaram. Por isso, é muito importante que as empresas criem um espaço para que as pessoas possam testar e falhar. Não adianta tirar conclusões, realizar estudos variados se vocês, de fato, não tentar na prática.
Já falei em uma entrevista para a revista Exame sobre a “Cultura do Fracasso”, que é algo que fazemos dentro do Buscapé. Sempre tento provocar essas experiências com meus colaboradores. Uma vez, pedi para um gerente de produto: “Quero que o botão de compra fique piscando na tela, em vermelho”. Ele achou um absurdo, não concordou, não era a linguagem do Buscapé. A única coisa que pedi para ele foi: “me prove que estou errado”. A gente consegue medir se o botão vai ajudar a vender mais ou vai ser um total fracasso e vai fazer a gente perder vendas. Mas, a ideia de testar precisa vir de alguém. Em um negócio como o Buscapé, no qual o processo é 100% intelectual, você precisa inovar para crescer. E para inovar, é preciso estar disposto a fracassar.
Nós, empreendedores e gestores, é que precisamos entender que esse colaborador é que precisa ser valorizado e incentivado, e não aquele que fica estático por causa do medo de errar. Precisamos entender que a dor de fazer uma decisão ruim nunca deve ser maior do que o prazer de tomar uma boa escolha. Precisamos cultivar a Cultura do Fracasso.
Para dar tranquilidade para seu time arriscar, é preciso criar um ambiente propício a isso. Desde a cultura corporativa até os controles e medições são cruciais para isso. São esses controles serão usados para a medição do resultado e para mitigar que o fracasso cause um grande prejuízo. (vou falar mais disso em outro post).
Essa é a grande dica, não só para gestores, mas também para quem está prestes a começar um negócio novo, mas ainda está inseguro de se lançar. É natural que isso aconteça. Nesse momento, passam pela cabeça diversas preocupações e infinitas possibilidades para uma tragédia mercadológica. E por consequência vem o pavor com as incertezas do futuro e você vai pendendo cada vez mais para o lado da segurança.
Por isso, permita-se fracassar. Fracasse até acertar. Fracasse rumo ao sucesso!

Romero Rodrigues é fundador e CEO do Buscapé Company

Semana Global do Empreendedorismo no Brasil

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Endeavor

A Endeavor é uma das principais organizações de fomento ao empreendedorismo no mundo. Atua na mobilização de organizações públicas e privadas e no compartilhamento de conhecimento prático e de exemplos de empreendedores de alto impacto para fortalecer a cultura empreendedora do país. No Brasil desde 2000, já ajudou a gerar mais de R$2 bilhões em receitas anualmente e mais de 20.000 de empregos diretos através de programas de apoio a empreendedores; e a capacitar mais de 2 milhões de brasileiros com programas educacionais presenciais e à distância. Mais informações:http://endeavor.org.br.